A rotina de grande parte da população foi alterada diante da situação causada pela Covid-19, que já infectou mais de 200 mil pessoas em todo o mundo. Com isso, os estabelecimentos do setor pet também precisam se adaptar.
Dr. Leonardo Brandão, médico-veterinário e coordenador da Comac (Comissão de Animais de Companhia), reforça as recomendações do CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária) para o setor. “É importante que os estabelecimentos redobrem a atenção com a higienização constante dos ambientes e cuidem para evitar aglomerações”, comenta.
Serviços de ‘leva e traz’, no caso de pet shops que façam banho e tosa, por exemplo, podem garantir a segurança do animal e proteger o tutor de se expor a algum risco. Já o e-commerce pode ser um grande aliado do mercado de varejo neste momento para entrega de produtos como medicamentos e ração.
Atendimentos veterinários
Os médicos-veterinários estão autorizados pelos governos estaduais a continuar o atendimento clínico e em hospitais, variando de uma região para outra no país. A consulta a distância é proibida, conforme determina o código de Ética do Médico-Veterinário. O atendimento deve ser presencial, com a alternativa de ser realizado em domicílio, conforme a disponibilidade do profissional.
Além disso, a orientação é que apenas um único tutor acompanhe o animal, para evitar a aglomeração de pessoas nas clínicas e pet shops, e que evitem visitar os pets internados.
Outra orientação é reprogramar serviços que não são de urgência ou emergência. Os profissionais também devem ser mais cuidadosos quanto a higienização dos ambientes, limpando o recinto de cada atendimento.
Saúde dos pets
A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma que não há evidência de que animais de companhia possam contrair ou transmitir a Covid-19. As vacinas para cães e gatos os protegem contra o coronavírus específico dessas espécies. É muito importante que as pessoas saibam que este vírus dos cães e gatos não é transmitido ao ser humano. “Mesmo não sendo comprovado a transmissão da doença, é importante os tutores se atentarem à saúde dos pets para mantê-los saudáveis e com a vacinação em dia, afinal, fazem parte da família”, finaliza Dr. Brandão.
Sobre a Comissão de Animais de Companhia
A Comac (Comissão de Animais de Companhia) do Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), criada em 2007, visa cuidar de um dos mais importantes e crescentes segmentos da indústria veterinária brasileira e mundial, o mercado de cães e gatos. Sua missão é executar ações que estimulem o desenvolvimento do mercado pet brasileiro, principalmente das áreas ligadas à saúde animal.