Este tema pode ser abordado por diversos ângulos. Neste artigo falaremos sobre o mau uso dele.
Poder é o atributo de influenciar, modificar, ter capacidade ou competência para alterar padrões ou ações.
Quem tem poder pode fazer coisas que quem não tem não conseguirá ou não lhe é permitido. Pode-se exercer poder pelo medo. Um assaltante tem poder sobre a vítima pelo medo da arma e não porque ele tem autoridade. Na sua família, as pessoas têm medo de ou respeito por você? E na empresa?
Há pessoas que precisam exercer o poder para suprir internamente sua carência afetiva. Elas fazem com que os outros prestem atenção nelas, peçam suas bênçãos, enalteçam seu poder, peçam perdão por erros ou “pelo amor de Deus, me ajude”. Quando isto ocorre a pessoa se regozija, tem prazer quase orgasmático, já que o outro reconheceu que precisava dele, se “submeteu”, enfim.
Em geral estas pessoas carentes são maléficas, pois sua eficiência é questionável, seu inter-relacionamento complicado e por fim causam desarmonia na equipe. O principal para eles não é atender o cliente, consumidor, aluno, colega, seu chefe, mas o objetivo passa a ser “exercer seu poder”. Pessoas assim não percebem que agem desta forma nem que são carentes. Estranhamente, nem seus psicólogos sabem, pois mentem, escondem seus atos, para não ser questionados. Carentes são em geral, tristes, tendendo a depressivos. Todos sabem disto menos elas.
Como raras empresas têm treinamento de feedback, continuam agindo assim, desequilibrando o relacionamento da equipe. Poucos sabem lidar com pessoas carentes que usam seu poder e não se submetem. Logo, a maneira de lidar com elas é começar da alta gerência, o dono do negócio “enquadrar” a pessoa, dando feedback, treinando ou despedindo. E quando o carente for você?
Pois é… A meu ver, só com humildade enxerga-se a verdade.
Marco Antonio Gioso
FMVZ-USP