Muitos pais e mães de pets quando adotam um animalzinho ficam na dúvida se devem ou não castrá-lo.
Principalmente em tempos virais como o da pandemia da Covid-19, alguns tutores podem preferir por postergar a cirurgia do pet. No entanto, segundo a veterinária Thaís Matos, da DogHero – maior empresa de serviços para pets da América Latina – não há necessidade de esperar para castrá-lo, pois o atendimento veterinário está ocorrendo normalmente.
Ainda é comum que muitas pessoas pensem que é cruel castrar o pet e não têm o conhecimento de que a castração traz inúmeros benefícios ao longo da vida do animalzinho. De acordo com a especialista, a castração não é um ato de crueldade como algumas pessoas pensam. Tanto em fêmeas como em machos a indicação mais comum da castração é evitar a reprodução, mas seus benefícios vão muito além disso como, por exemplo, tratar
ou prevenir doenças e tumores influenciados pelo sistema reprodutivo, prevenir ou alterar comportamentos anormais, entre outros.
Outro fato que costuma contar para o bem-estar do animalzinho é a idade com que ele será castrado. “Existe uma idade tradicionalmente recomendada na literatura veterinária para a castração que varia entre os seis a nove meses. Porém não existe idade ideal para castração, independente da idade do pet, sendo ele mais velho ou não, a realização da cirurgia vai depender da avaliação e recomendação do médico-veterinário, após avaliar o histórico de saúde do pet, o motivo da castração e possíveis exames solicitados, já que cada animalzinho é único e tem características diferentes”, comenta a especialista da DogHero.
A castração é um procedimento cirúrgico, por isso é importante que o pet passe por uma consulta com o médico-veterinário de sua confiança, para que ele realize exames e oriente o tutor sobre a cirurgia. O procedimento é rápido e o pet normalmente tem alta no mesmo dia. Apesar disso, devido ao efeito colateral da anestesia, até o fim do dia
eles podem ficar sonolentos. A recuperação também é simples, desde que sejam seguidas as orientações do médico-veterinário quanto ao pós-operatório, que vão desde a limpeza da ferida cirúrgica e curativo, uso do colar elizabetano ou roupa cirúrgica, restrição de movimentos do pet, até o uso correto da medicação, caso seja prescrita.