Com faturamento anual acima de R$ 50 bilhões, o mercado PET tem se mostrado um setor oportuno para quem busca por recolocação profissional. É um dos segmentos que está em constante inovação e que menos sentiu os impactos da crise econômica com a pandemia. De acordo com o levantamento do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), entre 2019 e 2021, a área veterinária apresentou um aumento de 46,5%, sendo o melhor no ranking de emprego no Brasil.
O fato é que, dentro do setor PET existem inúmeras oportunidades para o profissional ingressar e se qualificar, em atividades como: banho e tosa, passeador, day care, groomer, entre outras. “Independentemente da formação inicial do trabalhador ou suas experiências, sempre é possível migrar de área e atividade, visualizando uma oportunidade que seja promissora”, comenta a empresária e psicóloga organizacional Cláudia Danienne.
Ela ressalta o conceito de Life-long Learning, tão presente na vida de todas as pessoas, mas muitas vezes de maneira natural. “O aprendizado ao longo da vida, na verdade, é tudo que mixa comportamento, relações, conteúdo e vivências”, explica a especialista.
Uma oportunidade, seja ela qual for, é um novo aprender, uma forma de transformar o que parecia ser uma negativa ou uma positiva lição em momentos dotados de importância, conhecimento e insights, reciclando, desaprendendo e reaprendendo”, declara.
Outro setor que continua sendo um grande trunfo para a geração de empregos é o de “Serviços”, incluindo a área PET. Dentro desse cenário, para os profissionais que buscam se destacar e conquistar um emprego, a especialista aponta algumas características curriculares importantes:
• Saber atender com escuta atenta, domínio do que faz (produtos e serviços);
• Ser empático e priorizar o cliente;
• Estar preparado para oferecer solução ao invés de apenas negativas.
“Essas são algumas das habilidades que fazem toda a diferença na tratativa (relações humanas), independentemente do tamanho da empresa, grande ou pequena, e da função”, analisa Cláudia.