Há muito tempo que a humanidade trouxe animais para seu convívio familiar. Relatos apontam que as primeiras evidências de domesticação de lobos ocorreram há mais de 10 mil anos. Os animais se sentiam protegidos junto aos homens enquanto estes os utilizavam como instrumentos de caça. Com o tempo, os cães selvagens passaram a ocupar este posto.
Os felinos, mais especificamente os gatos selvagens, se tornaram animais domésticos por volta de 7.500 a.C. na região que mais tarde seria ocupada pela Mesopotâmia. Os gatos se firmaram como animais que convivem com os humanos em 3.000 a.C. sendo utilizados como caçadores de roedores que colocavam em risco os grãos que começavam a ser guardados em armazéns.
Não é à toa que estas duas espécies são aquelas que hoje estão mais presentes nos lares espalhados por todo o mundo. Para que se tenha uma ideia, a Ecology Global Network estimou uma população de mais de 600 milhões de gatos no mundo, em 2022. Já o Insurance Information Institute contabiliza mais de 900 milhões de cães. Juntas estas populações perfazem cerca de 19% da população humana no globo.
No Brasil, segundo estimativas da Cognatis, com base nos últimos dados divulgados pelo IBGE, existiam em 2021, cerca de 58 milhões de cães e 27 milhões de gatos, O Brasil segue o ritmo global e possui um mercado Pet cada vez mais robusto e estruturado. O País detém, segundo dados do Euromonitor Internacional, o sexto mercado em faturamento no mundo.
E é sobre esse avanço que falamos na nossa edição de número 220. A Comissão de Informação de Mercado (Coinf) do Sindan, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, prevê um movimento crescente do segmento Pet: 15,8% em 2023; e de 15% para 2024.
Diante das projeções de subida contínua, há uma forte necessidade de conhecimento e informação e nessa parte nós procuramos há mais de 10 anos trazer novidades para os nossos leitores.
Boa Leitura!