O fascínio que a decoração de Natal exerce sobre nós é tão grande. Claro que tudo isto está ligado a um forte apelo comercial, que nos foi implantado desde bem pequenos. Mas, quando falamos de luzes de dezembro, libertamos automaticamente aquela criança eterna que todos carregamos depois que crescemos. Pois bem, é esta criança que curte todas estas lampadinhas coloridas e que, queiramos ou não, nos remete a um mundo de esperança e principalmente da tão almejada paz… entre os homens.
O Natal sempre foi uma data muito significativa em minha infância; confesso que até hoje, pena que crescemos e o sonho do Papai Noel logo se acaba e damos de cara com os sonhos não sonhados. Esta data, para muitos é de alegria; porém, para outros é de tristeza, principalmente para aqueles que já não desfrutam a companhia de pessoas que um dia foram importantes em suas vidas. A figura da minha avó materna é muito ligada a essa data, a reunião da família, às luzinhas e a alegria que essa data me traz. Faz três anos que ela se foi, mas ainda nos encontramos com a família e o legado dela é essa reunião de todos seus filhos, netos e bisnetos em volta da mesa, num tempo de união e de celebração da vida. É um momento de esquecermos as mazelas da vida, das notícias ruins que enfrentamos durante todo o ano e comemorar a vida em nossas vidas.
Este ano de 2017 foi um ano todo tumultuado, principalmente quando o assunto é política e economia. Mas vamos aproveitar o Natal para recarregar as energias para enfrentar mais um ano.
Feliz Natal e que as luzes de dezembro continuem a brilhar durante todo o 2018.
Boa leitura!