Muito popular no aquarismo, o peixe Betta encanta todas as idades por sua grande beleza.
De cauda e nadadeiras extravagantes, esta espécie é muito visada para a reprodução, uma vez que é uma das principais que mais abastecem o comércio de peixes ornamentais.
Embora estas espécies sejam muito populares e conhecidas, sabe-se que há um certo grau de dificuldade na distinção entre os machos e fêmeas, que podem ser facilmente confundidos.
Estas diferenças podem variar de acordo com a espécie, porém, em geral, algumas delas são conhecidas, como por exemplo as nadadeiras, ventrais, caudais e dorsais que são longas e volumosas nos machos e muitas vezes maiores do que o próprio corpo, comportamento mais agressivo principalmente na presença de espelhos no aquário, embora algumas fêmeas também possam apresentar comportamento territorialista e competitivo. Além da coloração dos machos, que também pode ser mais vibrante e intensa.
Já as fêmeas possuem cauda e nadadeiras menores e mais curtas. Em alguns casos é possível notar a presença do ovipositor, que se caracteriza como um ponto branco na parte inferior do corpo, porém em fêmeas jovens ele pode ser pouco aparente.
Amanda Fernandes é zootecnista pela Unesp/Jaboticabal-SP e estagiária do Caunesp (Centro de Aquicultura da Unesp). Aperfeiçoamento técnico-científico no laboratório de Ciência dos Alimentos e Microbiologia da FCFAR /Unesp. Contato: amandafernanddes2@gmail.com Referências: 1. Shailesh Saurabh et al. 2013. Sexual Dimorphism in Fishes. Regional Research Centre Central Institute of Freshwater Aquaculture.