O acesso à tecnologia e a equipamentos de última geração tem possibilitado que a Medicina Veterinária seja executada na vanguarda do que há de mais moderno e seguro.
Procedimentos cada vez menos invasivos e com melhores resultados têm sido aplicados com custos mais acessíveis. O avanço da tecnologia na área de Medicina Veterinária tem permitido diagnóstico precoce de enfermidades e a aplicação de novas alternativas na Medicina Veterinária. Modelos impressos em impressoras 3D para correção de defeitos congênitos ósseos, próteses e órteses projetadas individualmente e 100% personalizadas para cada paciente atualmente são hoje uma realidade.
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Ainda na área da saúde animal, tratamentos alternativos, com profissionais dedicados à prática da acupuntura, cromoterapia, quiropraxia, entre outros, têm assumido importante papel na Medicina Veterinária, com grande aumento do número de profissionais dedicados a estas áreas.
Seja qual for o tratamento escolhido pelo tutor, hoje existem também possibilidades de atendimento com planos de saúde e seguro saúde com custos que podem ser assumidos por pessoas e famílias de classe média. Esta prática tem-se multiplicado e a preocupação dos tutores em prevenir, mais que tratar, vem mostrando um grande crescimento.
A importância dada pela sociedade para questões dos animais vem tomando corpo em dezenas de grandes centros pelo país afora e todas as pessoas se veem envolvidas na questão animal direta ou indiretamente. O problema do abandono, da guarda responsável e dos cuidados com os animais de estimação estão em destaque na vida das pessoas.
Diante de tantas possibilidades, alternativas e novidades, vale uma discussão importante e atenta sobre a situação atual do ensino em nosso país. Em meio a tanta evolução, é essencial que haja também uma atualização nesta área.
Escolas e professores, assim como o alunado, têm-se incomodado e, com isso, tendências surgem. Não é possível que a forma de ensinar permaneça como há 2.000 anos com tanta evolução. Talvez a mudança tarde um pouco ainda em ocorrer, mas as reformas no ensino médio, as propostas de algumas instituições de ensino superior e o comportamento dos alunos certamente devem resultar em mudanças. O professor, por exemplo, deixou de ser o detentor do conhecimento e precisa assumir o papel de modelo sobre como utilizar esse conhecimento.
Talvez estejamos ainda muito distantes do ideal de ensinar e aprender, mas as proposições recentes de ensino a distância, novos modelos de formação superior, por exemplo, gerem saudáveis discussões. E é nesse turbilhão de pensamentos e opiniões que se “pescam” ideias revolucionárias e inovadoras e que transformam o nosso mercado.
José Fernando Ibañez é professor, doutor, presidente da Anclivepa-SP e atua na UFPR (Universidade Federal do Paraná), no Setor de Ciências Agrárias – Departamento de Medicina Veterinária. É também parceiro da Comac (Comissão de Animais de Companhia) do Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal).
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