Mercado prevê crescimento de 5,7% em 2016 e faturamento de R$ 19 bilhões.
Apesar do momento de crise vivido no Brasil, o mercado pet continua com boas projeções. De acordo com a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), o setor deve alcançar crescimento de 5,7% em 2016 e um faturamento de 19 bilhões se comparado a 2015. O número é menor que no ano passado, quando o mercado alcançou quase 8% de aumento, e é claro que apesar dos resultados positivos, o empresário precisa se reinventar se quiser continuar respirando no cenário de incertezas políticas e econômicas no país.
Para quem quer começar a investir no setor ou para quem começou a sentir os efeitos da crise e já tem seu negócio, Natália Espinosa, empresária do ramo pet, tosadora internacional e proprietária da Uau Escola de Estética Animal, destaca que é preciso buscar profissionalização, estudo e preparo, principalmente sobre empreendedorismo. “Comecei a detectar algumas dificuldades dos empresários pet para lidar com a crise e a falta de preparo em gestão e planejamento. Vejo que alguns empresários ainda são carentes nesses aspectos do negócio, primordiais para o crescimento”. [sociallocker]
“Na Uau Escola de Estética Animal, recebemos em média 80% de alunos que têm pretensão de ter um negócio próprio e acreditamos que é tão importante prepará-los tecnicamente, como ensiná-los a promover o marketing e a vender o seu produto”, reforça Natália.
Aliás, foi exatamente por isso que a empresária resolveu promover, em parceria com Marcelo Pacheco, consultor de marketing e vendas e diretor da MKT Sorocaba, o curso “Pet Shop – Receitas de Sucesso”, que aconteceu em Sorocaba em 18 de janeiro. São dois especialistas ensinando o caminho de um negócio de sucesso para empresários e futuros empresários do segmento. As vagas são limitadas.
Pacheco, pós-graduado em MBA e Marketing na Fundação Getúlio Vargas, destaca que é preciso conhecimento e prática para gerir um negócio. Não basta apenas vontade. E analisa: “Muitas empresas entram nas estatísticas de fechamento em pouco tempo simplesmente porque não há informações sobre como gerir um negócio, como trabalhar e lapidar informações sobre tendências e projeções para identificar nichos”.
“Pesquisas apontam que menos de 3% das pequenas e médias empresas possuem um Planejamento Estratégico e permanecem no mercado com base no Efeito Zeca Pagodinho: ‘deixa a vida me levar’. Isso gera ‘desculpismos e crenças’, entre outros hábitos nocivos ao empreendedor. Porém, um planejamento estratégico oferece informações que auxiliam a tomada de decisão, que se traduzem em comportamentos pró-ativos na busca por rentabilidade, lucratividade e crescimento”, destaca o especialista. [/sociallocker]