O Natal é o período do ano mais lucrativo para o comércio. Mas não são apenas as lojas convencionais que se dão bem nesta época. Profissionais do ramo pet também têm lucrado com uma grande variedade de presentes para animais de estimação, que conquistam o gosto – e o bolso – de seus donos.
A variedade de itens com tema natalino para cães, gatos, coelhos e outros bichos vai desde roupas até brinquedos, passando inclusive por comidas. Foi avaliando essa necessidade dos tutores em presentear seus animais que algumas empresas desenvolveram maneiras de incluir seus produtos nesta época sazonal e tão lucrativa.
O Grupo Ipet, fundado em 2015, é uma das promissoras holdings do segmento pet no Brasil. A empresa é detentora das marcas IpetProducts, que dispõe de uma vasta linha de snacks, rações úmidas, acessórios, brinquedos e produtos para higiene e limpeza. Aproveitando a onda do Natal, criou uma cesta com alguns de seus produtos especificamente com o tema natalino e, de acordo com seu CEO Lucas Marques, a procura tem sido surpreendente.
“Como nosso DNA e missão é humanizar os animais e proporcionar experiências únicas entre os pets e seus tutores. Nesse sentido, nada melhor do que uma data comemorativa como o Natal para gerar ações de relacionamento e interação entre os dois. Os pets já são considerados membros da família e a Ceia de Natal é comemorada no Brasil inteiro como um momento único de relacionamento familiar. Na Ceia de Natal celebramos a união, o amor, desfrutamos de momentos prazerosos com as pessoas queridas e aproveitamos para estreitar ainda mais os laços em volta da mesa. Não faz sentido os animais, que são parte da nossa família, ficarem de fora dessa celebração. A ideia surgiu como um convite para incluir os animais em mais esse momento de festa e celebração, tomando cuidado para não colocá-los em risco de intoxicação alimentar, uma vez que oferecer aos bichinhos a mesma comida e bebida da ceia humana pode causar problemas. A “Cesta de Natauau” da Ipet é feita somente com produtos pensados e desenvolvidos para a saúde e o bem-estar do animal”, diz Lucas Marques.
De acordo com Marques, apesar da sazonalidade, o produto está tendo uma excelente aceitação. “A aceitação tem sido gigantesca no Brasil todo. Conseguindo estar presente em dezenas de centenas de pet shops pelo país! Não vou revelar números de vendas, mas superou as expectativas, tendo sua programação 100% vendida antes da data comemorativa! Fomos muito assertivos, mas tenho certeza que com a experiência adquirida este ano podemos melhorar em 2018. Já estamos planejando algumas novidades para o Natal do ano que vem”, revela Lucas.
A The French Co, responsável por produzir snacks naturais sem uso de conservantes, de transgênicos, de corantes e de aditivos químicos, também aproveitou a onda e inseriu sua linha de produtos numa ação natalina e fez uma seleção de petiscos gourmet funcionais para cães alérgicos a proteínas de carne bovina e frango (Sheepy Sticks), Bifinho Super Premium para animais sem restrições alimentares e até Pão de Queijo para ajudar os tutores a escolher o melhor para seu bichinho. As fórmulas são balanceadas e equilibradas, com uso de diversos fitoquímicos, extratos verbais, frutas, vegetais, que levam diversos benefícios para os animais.
A Pet Games, primeira empresa brasileira que oferece produtos funcionais desenvolvidos com o conceito de enriquecimento ambiental e que contribuem para o bem-estar físico e mental dos pets, também preparou uma seleção especial de brinquedos funcionais para estimular e divertir cães e gatos no Natal.
A procura por itens específicos para presentear seus pets só comprova a pesquisa feita pela Nielsen em 2016, que a tendência de humanização dos pets está alterando hábitos de compra de seus donos e impulsionando o mercado. Só no período de junho 2015 a maio de 2016, a alta em alimentos foi de 3,1% em volume, segundo dados da Nielsen. O aumento foi puxado pelos produtos para gatos, com crescimento de 9,5%, contra 5,6% do segmento de cães. O faturamento no período alcançou R$ 1,9 bilhão nos super e hipermercados. E o potencial de consumo é grande. Estudo da Nielsen indica que 9% dos proprietários de cães e 3% de gatos ainda não compram ração. Se esse público ingressasse na categoria de alimentos para pets, seriam seis milhões de novos shoppers.