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Levantamento conclui que falta valorização da profissão de médico-veterinário, no Brasil

Levantamento conclui que falta valorização da profissão de médico-veterinário, no Brasil

De acordo com a pesquisa Radar Vet, realizada pela Comac/Sindan, quatro em cada dez profissionais da área afirmam que a falta de reconhecimento é a principal dificuldade na carreira

Em 9 de setembro de 1993 foi regulamentada a profissão de médico-veterinário, transformando a data no dia oficial em comemoração à profissão. Desde então, a atividade profissional vem ganhando mais relevância, principalmente com o aumento da população pet e uma maior ligação entre tutores e animais. Buscando entender o perfil do veterinário brasileiro, a Comissão de Animais de Companhia (Comac) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) realiza regularmente a pesquisa Radar Vet, entrevistando profissionais de todas as regiões do Brasil.

O estudo mais recente entrevistou 732 profissionais e constatou que a falta de valorização profissional é, hoje, a principal dificuldade na carreira – um sentimento reportado por 40% dos respondentes. Além disso, a limitação financeira para o cuidado com os pets, por parte dos tutores, é outro desafio para o desempenho dos veterinários, o que se reflete em uma série de decisões e recomendações do profissional.

O Radar Vet é o mais completo estudo sobre a profissão no Brasil, apresentando um panorama fiel da profissão no País. De acordo com o levantamento, a principal especialização é a de clínica médica, cirúrgica e preventiva, com 42% do total dos profissionais. Em segundo e terceiro lugar, ficam, respectivamente, cirurgia com 12% e medicina de felinos com 9%. Dermatologia e anestesiologia empataram com 6%.

Já a idade média dos profissionais é de 37 anos e as atividades que mais se destacaram foram de funcionários em clínicas veterinárias (38%) e de donos de clínicas (33%). Outros 22% atuam como autônomos e 4% se identificam como autônomo com contrato de prestação de serviços. No que diz respeito às atividades executadas, o atendimento clínico/cirúrgico é realizado por quase todos os entrevistados. Compras e gestão são tarefas assumidas pelos donos dos estabelecimentos em 70% e 75% dos casos, respectivamente.

Aplicativos como VetSmart, além de cursos on-line e webinar foram apontados pelos respondentes como as principais formas de atualização profissional nos dias de hoje. Por outro lado, os livros, congressos e revistas técnicas do segmento Pet apresentam queda em relação a 2018.

“O Sindan quer ser um parceiro destes profissionais, tanto no desenvolvimento de medicamentos inovadores para o tratamento dos animais quanto na geração de informações e inteligência de mercado. Queremos interagir com os principais players deste segmento no sentido de fortalecer e desenvolver a cada dia mais o mercado Pet brasileiro”, afirma Andrea Castro, coordenadora da Comac.

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