O mercado Pet encontra-se em plena expansão no Brasil, com quase 150 milhões de animais de estimação. O País é considerado o terceiro maior do mundo em número de pets e o setor é responsável por movimentar cerca de 0,4% do PIB nacional, de acordo com dados da Abinpet.
Somente em 2023, o segmento movimentou internamente R$ 68,9 bilhões em faturamento, um crescimento superior a 11,65% se comparado com o ano anterior. Com projeção de aumento de 14% na receita também para 2024, esta é uma ótima oportunidade para criação de novos negócios, inclusive de marca própria.
Por isso, algumas empresas já têm desenvolvido campanhas de private label para aumentar sua gama de produtos pet e fidelizar seu público. Além de itens personalizados, estão surgindo novidades exclusivas e diversificadas, tal como as padarias para pets.
Pães e bolos para cachorros e gatos atraem clientes que buscam produtos inovadores de marcas próprias. Belo Horizonte e São Paulo já possuem estabelecimentos desse tipo e representam mais uma forma de explorar o conceito de private label em negócios voltados para animais de estimação.
A gigante Petz, por exemplo, conta com plataforma de vendas e canais de atendimento dedicados somente ao braço de private label. A partir da Zee. Dog, ela inaugurou uma linha de produtos que serve não só como reforço de identidade da marca, mas também como oportunidade de parceria com outras empresas, como Nubank, Melissa e MTV. No total, a Petz possui nove marcas próprias, divididas em segmentos como cães e gatos e em categorias como best, better e good.
Essa e outras iniciativas de private label no mercado Pet apresentam possibilidades de negócios que ainda podem ser exploradas por empreendedores do setor, que segue em crescimento contínuo no Brasil desde 2021.
*Antônio Sá é cofundador da Amicci, marketplace que conecta varejo e indústria e atua com soluções para produtos de marca própria.