Nos anos de 1960, a indústria de beleza começou a anunciar em cores.
L´Oréal, Revlon, Helena Rubinstein. Os anúncios eram vibrantes, coloridos e ocupavam páginas inteiras das revistas. Era um trabalho sem precedentes à época. Pareciam vivos.
As consumidoras não estavam acostumadas àquilo, ao estilo criativo, e virou uma verdadeira febre.
Revlon, L’Oréal, Helena Rubinstein, e toda a indústria de cosméticos praticamente dobraram de tamanho. Anúncios coloridos tornaram-se então o novo padrão de anúncio, incluindo outras indústrias (brinquedos, automóveis, alimentos).
No entanto, Estée Lauder, cofundadora da marca que levava seu nome, reconhecendo essa mudança, enxergou uma oportunidade.
“Se nós publicarmos um anúncio 100% em cores, nós iremos nos parecer com todos os outros concorrentes. E vamos nos misturar entre eles”, disse Lauder. “Vamos tentar algo novo.”
O anúncio seguinte da Estée foi publicado em “sépia” (amarronzada), o que foi chamado pelos concorrentes como “feio”.
Eu diria “diferente”. Mas considere essa informação: O anúncio “feio” aumentou em 30% as vendas da Estée Lauder, comparando-se com a campanha anterior publicada em cores.
Por quê? Porque atraiu mais a atenção. Mais atenção, mais engajamento. Mais engajamento, mais vendas.
Um gênio copywriter, Eugene Schwartz, disse uma vez: “Qualquer coisa feia se destaca em um mundo belo.”
Quer que seu marketing se destaque? Torne-se feio, dentro da ética, claro.
Um abraço.
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