Primeira da América Latina com tecnologia exclusiva para a produção de ração úmida, unidade recebeu investimento de R$ 270 milhões e contribuirá para a geração de empregos na região.
A Nestlé anuncia investimento de R$ 270 milhões em uma nova fábrica da Purina, em Ribeirão Preto-SP, que vai produzir alimentos úmidos para cães e gatos com tecnologia exclusiva. A cidade já abriga, há 44 anos, uma fábrica da Nestlé Purina para produção de toda a linha seca. A empresa agora investe na produção de alimentos úmidos, com a expectativa de dobrar o consumo desse tipo de ração para cães e gatos no país. A nova unidade vai gerar aproximadamente 80 novos postos diretos de trabalho, sendo quase metade do quadro formado por mulheres, além de outros 400 postos indiretos.
A nova unidade fabril tem a tecnologia proprietária e patenteada como um importante diferencial competitivo. Esta será a primeira fábrica da Nestlé Purina na América Latina a contar com tecnologia exclusiva no processo de texturização das rações úmidas – que possibilita preservar pedaços semelhantes ao da carne, conferindo maior naturalidade ao produto e adequada nutrição para cães e gatos. A inovação, resultado de desenvolvimento científico no Centro de Pesquisa Nestlé Purina, vem acompanhada de um rigoroso sistema de controle automatizado que assegura a qualidade e a segurança alimentar. No mundo, outras fábricas Purina utilizam esse mesmo recurso tecnológico e pioneiro na produção da ração úmida: Allentown (USA), Veauche (FRA), Aubgny (FRA), Wisbech (ING), Wroclaw (POL), Buk (HUN), Vorsino (RUS) e Blayney (AUS).
A nova unidade fabril ocupa uma área de 8 mil m² e inicia as operações com todas as linhas de alimento úmido (Friskies, Cat Chow e Dog Chow) e capacidade para atender o mercado interno e externo.
As rações úmidas somam-se à linha seca diversificada de Nestlé Purina, com sete marcas para cães e cinco para gatos, além de biscoitos e petiscos já produzidos no Brasil.
Com isso, o portfólio passa a contar com opções para todas as ocasiões de consumo para a alimentação dos cães e gatos. De acordo com estimativas da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), o setor tem potencial de crescer 10% ao ano no Brasil, país que detém a segunda maior população de pets do mundo (mais de 100 milhões de cães e gatos).
Zero resíduos
A unidade incorpora as melhores práticas sustentáveis. Foi construída com o conceito de zero resíduos sólidos para aterros sanitários, assim como o aproveitamento da luz solar para iluminar o interior da fábrica. Também foi instalado um sistema de recuperação de energia térmica proveniente da água de resfriamento das autoclaves, além de contar com lâmpadas do tipo Led, para maior economia de energia.
“Com a expansão da unidade de produção, reforçamos nossos investimentos no mercado da América Latina e, especialmente, no Brasil em um período econômico desafiador. O segmento demonstra seu potencial e Purina acompanha as inovações deste mercado altamente competitivo”, afirma Fernando Mercê, presidente da América Latina de Nestlé Purina.
De acordo com Laurent Freixe, vice-presidente Global da Nestlé e Head da Zona Américas, a construção da nova fábrica reforça a confiança da Nestlé na América Latina e no Brasil. Para Juan Carlos Marroquín, CEO da Nestlé Brasil, o início da operação representa uma importante evolução para o mercado de pet food. “A tecnologia exclusiva de Purina em conjunto com os estudos promovidos irá gerar ainda mais valor para todo o segmento”, comenta.
Anderson Duarte, diretor-presidente da Nestlé Purina no Brasil, ressalta que toda a inovação trazida ao mercado brasileiro vai fortalecer ainda mais a relação da marca com o consumidor. “Com a nova fábrica, teremos a oportunidade de oferecer produtos mais inovadores com a qualidade Purina, referência mundial há 85 anos, acreditando que pessoas e animais vivem melhor juntos”, conclui o executivo.
No Brasil desde 1967, a marca Purina está presente em 75 países, com 44 fábricas ao redor do mundo. Os produtos da nova unidade serão distribuídos para atender o mercado nacional e também países da América Latina, como Colômbia, Peru, Chile e Argentina, o que deverá tornar a unidade um hub de exportação.
