As aves brasileiras classificadas como silvestres, embora não sejam provenientes de captura na natureza, representam uma fatia de mercado muito rentável
Mesmo tendo um volume de vendas menor que as aves domésticas, as aves brasileiras classificadas como silvestres têm um valor de mercado mais elevado e, por isso, torna esse segmento bem atrativo aos comerciantes.
Hoje, o comércio de pássaros de companhia se segmenta basicamente em dois grupos: aves domésticas e aves brasileiras ou silvestres. As domésticas são encontradas mais facilmente em lojas e englobam calopsitas, canário do reino e periquitos.
No Brasil, os pássaros são o terceiro item do mercado de Pets. Mas, em países europeus, como a Bélgica, o mercado de aves é muito mais desenvolvido. Inclusive tendo poucos outros mais rentáveis que ele. Isso mostra o quanto este setor pode crescer no Brasil.
No início, esse segmento não oferecia diferencial aos consumidores, sendo disponibilizados pequenos negócios que visavam atender a venda de rações e acessórios básicos para os pássaros. Com o passar do tempo, foi percebida a grande demanda e a necessidade de mais qualificação da mão de obra para atender as necessidades, assim como, ampliar a oferta de animais e acessórios.
As aves brasileiras são lindíssimas e em nada perdem para as estrangeiras. Uma arara, por exemplo, é extremamente valorizada fora do país, gerando um valor enorme de mercado. Aves importadas, como a cacatua, chegam a custar R$15.000,00 aqui no Brasil e tem valor de venda menor que a arara nos países estrangeiros.
Aliado à beleza da fauna brasileira estão o clima e as condições de se investir neste mercado. O Brasil oferece um cenário propício à criação, reprodução e comércio de aves, por isso, fica fácil dizer que o ramo tende a crescer muito aqui.
Investindo cada vez mais em inovação e diversificação de produtos, é correto afirmar que esse é um segmento de mercado em expansão bastante significativa e traz a motivação de consumidores para realizar compras e investir em aves que lhe proporcionem satisfação. Isso faz com que o segmento tenha sempre incentivos para aumentar sua participação real na economia e se fortaleça cada vez mais.
Os produtos para aves vêm apresentando crescimento contínuo e com tendência a se superar a cada ano. Com todas as possibilidades de sucesso o mundo das aves de companhia se torna cada vez mais atraente aos que empreendem no ramo das pet shops. De acordo com Nelo Marraccini, presidente Instituto Pet Brasil (IPB) as pet shops pequenas e médias continuam a ser o principal canal de acesso aos produtos,
“Elas representam praticamente metade de todas as vendas do setor (47%); seguidas por clínicas e hospitais veterinários (17,9%); agrolojas (9,7%); varejo alimentar (8,9%); pet shops de grande porte (8,4%); e-commerce (5,9%); e outros como clubes de serviço, lojas de conveniência, entre outros (2,2%).
Como destaque, o comércio eletrônico também continua a crescer, indicando uma mudança progressiva de hábitos das famílias que possuem pet em casa. Em 2020, esse canal de acesso representou 4,6% das aquisições de produtos, mas cresceu isoladamente 25% em relação a 2019”.
Vale a pena estar atento aos movimentos ascendentes que este mercado está criando, pois inovar pode ser a estratégia certa para ampliar o faturamento. Afinal, qualquer pet, hoje em dia, é tratado com muito respeito e faz parte de uma demonstração de amor de seus donos para com eles.
