Chinchila, furão, miniporco, cobras, iguanas… são só alguns dos bichos que passaram a fazer parte dos lares das famílias brasileiras nos últimos anos. Dados de 2021 da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), mostraram que houve crescimento de 2% no número de novos lares com animais de estimação e que na categoria répteis e pequenos mamíferos essa busca chegou a 4,2% de crescimento acumulado entre 2019 e 2020. Classificados como animais exóticos ou pets não convencionais, o mercado focado neles está em crescimento e cheio de oportunidades de negócios e inovações, algumas delas brasileiras.
Com autorização do IBAMA para comercialização, empresas disponibilizam répteis, anfíbios, aracnídeos, roedores, entre outros, além de acessórios, alimentação e brinquedos específicos para esses animais. São pedras aquecidas para répteis, feno de alfafa para chinchilas e porquinhos-da-índia e playgrounds verticais para aves.
Fora do Brasil, em que esse mercado pet não convencional já é mais difundido, algumas empresas estão investindo em design de ambientes específicos para esses bichinhos, com um diferencial para atrair mais o público interessado.
Para ilustrar um pouco deste setor que ainda é novo para o mercado nacional e que tem tudo para expandir, fizemos uma matéria especial sobre coelhos e como eles têm ganhado espaço nos lares brasileiros. Abordamos esse tema fora da Páscoa para desvincular a figura do animal como um presente da ocasião e mostrar que ele pode e deve ser muito mais que isso.
Por fim, vale lembrar que estamos com o pé na porta de 2023 e teremos Copa do Mundo no finalzinho do mês! Bora resgatar o amor pela pátria de chuteiras e torcer pela seleção e por um ano melhor!