O mercado Pet brasileiro navega por águas curiosas em 2025. Com crescimento de 9,6% e faturamento de R$ 75,4 bilhões no último ano, longe das projeções apontadas anteriormente que estimavam superar os R$ 77 bilhões – pela primeira vez abaixo dos dois dígitos desde a pandemia – o setor mostra que, mesmo quando diminui o ritmo, continua a nadar contra a maré da economia nacional.
E sabe quem está conquistando novos espaços neste cenário? Os pets não convencionais, protagonistas de uma das matérias especiais desta edição de abril. Enquanto cães e gatos enfrentam a maré alta dos preços e a baixa do consumo, uma colorida variedade de bichinhos bate à porta das famílias brasileiras.
Hamsters, coelhos, furões, répteis, peixes coloridos e aves das mais cantantes têm se tornado a alegria de apartamentos compactos Brasil afora. Mais que uma tendência passageira, eles representam um sopro de ar fresco para lojistas e profissionais em busca de novos horizontes.
Afinal, quem cuida de um jabuti sabe que ele pede atenções bem diferentes das de um cachorro, assim como manter um aquário exige conhecimentos que fogem ao universo das tradicionais pet shops. Essa diversidade abre portas para negócios mais especializados e menos vulneráveis à guerra de preços.
Claro que nem tudo são flores nesse jardim. Regras confusas entre estados, fiscalização ineficiente e o sombrio tráfico de animais são espinhos que precisam ser removidos com urgência.
Em nossa edição de abril, exploramos essa nova face do mercado Pet e abordamos a tendência crescente pelos pets não convencionais e as particularidades desse nicho.