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Médica-veterinária desvenda os principais mitos do universo felino

Médica-veterinária desvenda os principais mitos do universo felino

A dra. Vanessa Zimbres, especialista em Medicina felina, esclarece as mais variadas crenças populares sobre os peludos, assunto pertinente já que eles estão cada vez mais ganhando espaço nos lares brasileiros.

Dados da pesquisa Radar Pet 2020 da Comac mostram que a adoção já era uma tendência antes da pandemia e deve continuar crescendo conforme as pessoas desenvolvam laços mais próximos dos pets.

A pandemia do coronavírus e a necessidade de isolamento social criaram uma grande demanda por uma presença maior de pets dentro dos lares brasileiros. De acordo com dados da ONG Ampara Animal, a procura por adoção aumentou cerca de 50% no Brasil. Mas, apesar da quarentena ter potencializado esse movimento, ele tem se mostrado uma tendência do setor há algum tempo.

A adoção de animais é uma das principais formas de trazer os animais de companhia para dentro de casa, de acordo com a pesquisa Radar Pet da Comac (Comissão de Animais de Companhia). Os dados mostram que 33% dos cães e 59% dos gatos presentes nos lares brasileiros foram adotados. Além da adoção, a origem mais comum dos pets é como um presente para os tutores, o que não exclui a possibilidade de eles terem sido resgatados.

Atualmente, o Brasil conta com a segunda maior população pet do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos, como revela o estudo da Comac. Em território brasileiro, existem aproximadamente 84 milhões de animais de companhia e a estimativa é de que o número chegue a 101 milhões de animais até 2030, um aumento de 26% da população atual. Já que 59% dos bichanos foram adotados. Além disso, estima-se que, apesar dos cães atualmente serem maioria, os gatos se consolidarão como o pet do futuro.

Para celebrar essa popularidade toda, a dra. Vanessa Zimbres, médica-veterinária e sócia-proprietária da clínica Gato É Gente Boa, no interior paulista, desvenda as diversas lendas que rondam o incrível universo felino.

Gato tem sete vidas

“Mito, e dos grandes!”, responde a veterinária. “Qualquer criatura viva desse mundo tem, somente, 1 vida! Na idade média, acreditava-se que as feiticeiras poderiam se transformar em gatos por 9 vezes, um número considerado místico. Em nossa cultura, falamos no número 7”, conta. Tudo isso porque, na verdade, os gatos são ágeis e possuem muita destreza, além de visão e audição aguçados, que ajudam eles a saírem.

Eles sempre caem em pé facilmente de situações complicadas

Os gatos têm um excelente reflexo de endireitamento, e é por isso que, quando tem um gato caindo, ele chega ao chão em pé. “A anatomia dos felinos favorece essa agilidade para se preparar para a queda. A coluna dos gatos é extremamente flexível e eles não possuem clavícula. Mas vale o alerta: isso não significa que eles não possam se machucar, principalmente caindo de grandes alturas”, salienta.

Gatos não gostam de água

Segundo Vanessa, os gatos gostam de água, sim! Muitos deles, inclusive, adoram brincar com o pote de água, mas isso não significa que eles gostam de banho. “Os gatos são muito independentes e não gostam de ser forçados a nada. Mesmo que o tutor molhe só um pouco, já é algo bastante estressante para eles. Por isso o ideal é respeitar o tempo e o espaço deles”, indica.

Pepino é seu arqui-inimigo

Historicamente, gatos são predadores. O fato de serem surpreendidos por algum objeto, sem que ele percebesse, certamente vai assustar o gato. “No caso do pepino, especificamente, ele pode parecer com cobra ou qualquer outro animal rastejante. Instintivamente, o gato sabe que é uma ameaça, e é por isso que ele se assusta e pula alto. Este comportamento é para evitar que seja atacado”, explica a veterinária, que faz um alerta: “Assustar gatos com pepinos, ou qualquer outro objeto, é extremamente cruel e pode ocasionar danos psicológicos sérios aos felinos”, finaliza a veterinária.

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