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Psitacídeos como aves de estimação

Os psitacídeos são as aves de bico curvo. Os papagaios, calopsitas, periquitos, cacatuas, agapornis, araras, entre outros, pertencem a essa classificação de aves. Animais que aprendem a imitar sons e até mesmo reproduzir a fala humana. Existem as espécies que se destacam ainda mais, como o papagaio do congo ou papagaio cinzento africano (Psittacus erithacus), que possuem uma capacidade cognitiva avançada. Alguns indivíduos que passaram por estudos demonstraram a habilidade de aprendizado e a capacidade de diferenciar formas, cores e até mesmo conseguiam se expressar, pois aprenderam os significados das palavras.

A maioria das espécies de psitacídeos pode viver muitos anos, como os papagaios que possuem uma expectativa de vida de 60 anos em cativeiro. Devido a isso eles têm a necessidade de gerar interações complexas em sociedade, ou seja, em cativeiro devemos explorar a inteligência dessas aves, pois deixá-las entediadas e em um ambiente cognitivamente pobre pode refletir em danos a sua saúde.

Garantir os cuidados específicos para esses indivíduos incluem alimentação correta – ração extrusada para a espécie, frutas e legumes, recinto adequado – livre de alterações abruptas de temperatura, sem riscos de intoxicações e sem contato com outros animais que possam oferecer perigo. Além disso tudo, o tutor precisa se dedicar à sua ave de estimação, estimulá-la, distraí-la, interagir e evitar quadros de estresse. Situações em que o psitacídeo de estimação é privado de distração e de estímulos cognitivos podem afetar sua saúde, desenvolvendo distúrbios como por exemplo a automutilação, que necessita ser investigada quando uma ave passa a apresentá-la, porém problemas comportamentais são as causas mais comuns.

Atualmente existem profissionais capacitados na área de comportamento de aves, com a habilidade de condicionar psitacídeos mantidos em cativeiro, assim facilitando a manutenção dessa ave na casa de seu tutor, além de estimular a inteligência desses animais. O condicionamento permite a ave realizar voos em locais abertos com a supervisão de seus tutores, além de facilitar a interação com outras pessoas e a manipulação dessas aves quando necessitam de cuidados veterinários.

 

Julia Maria Ribeiro é médica-veterinária graduada pela Unesp de Jaboticabal, especialista em Medicina de Animais Selvagens pela Unesp de Jaboticabal e atualmente integra corpo clínico da Clínica Veterinária SOS Animal em Barretos-SP.

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