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Serviços Pet – Opção para driblar a crise

O desemprego atinge cada vez mais brasileiros e a demanda por cursos profissionalizantes aumenta constantemente.

Para quem está em busca de qualificação ou recolocação no mercado, o setor pet é uma excelente aposta, visto que, mesmo com a crise, o segmento tem mantido seu crescimento.

Quem não está em busca de uma recolocação no mercado, quer ampliar o portfólio de atuação para não passar apertos. Dentre as opções de cursos profissionalizantes, os técnicos e os de especialização focados no segmento pet são alternativas bem promissoras e que aumentam as chances de um retorno rápido ao mercado de trabalho.

As crises econômicas mais recentes não têm sido duradouras. Ao contrário, têm-se mostrado cíclicas. De acordo com especialistas, a crise brasileira atual pertence a esse grupo e deve estar sanada em dois anos. Mesmo que seja a visão dos otimistas, a previsão movimenta empreendedores dispostos e ousados, já de olho nesse futuro próximo.

[sociallocker]Para José Dornelas, especialista em empreendedorismo, presidente da Empreende, “vale muito a pena iniciar um negócio agora, pois em quaisquer circunstâncias um negócio em fase inicial terá dificuldades para crescer rápido, pois tudo é novo, os clientes ainda não existem, a marca é desconhecida, a equipe encontra-se em formação, etc. Desta forma, o período crítico de dois anos aconteceria de qualquer maneira”.

Ainda de acordo com Dornelas, a decisão não é simples e fácil, mas os dados do passado mostram que é na crise que muitos projetos bem-sucedidos são iniciados.

Um exemplo disse é a Safari Insetos, criada para explorar o potencial do mercado pet no nicho de alimentação. A empresa é especializada na criação de insetos e acaba de disponibilizar ao mercado pet diversas opções para alimentação de animais. São grilos, baratas e tenébrios, comercializados vivos nas pet shops, dentro de pequenas embalagens especiais, desenvolvidas para que garantam a possibilidade de consumo em até 30 dias. “Os insetos têm alto teor de proteína, ácidos graxos e minerais de alta digestibilidade. Além disso, fornecer alimento vivo aos animais estimula o contato com a Natureza e diverte o bicho e o dono”, afirma Eduardo Matos, proprietário da Safari.

Matos optou pelo setor com base em dados do mercado. Hoje, o Brasil tem por volta de 132,4 milhões de animais de estimação, dos quais 18 milhões são peixes e 2,2 milhões são répteis ou pequenos mamíferos, segundo dados do IBGE fornecidos pela Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação). “Somos o 4º país com mais animais de estimação e o 3º em faturamento”, aponta.

Só o cuidado com a alimentação e a saúde dos animais de estimação movimentou 18 bilhões de reais no Brasil em 2015 (8% a mais do que em 2014), posicionando o nicho como emergente no cenário nacional. Em 2016, mesmo em ano de crise, o setor tem-se mostrado resistente e promissor.

Além disso, estudo da SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) indica que, do total faturado do segmento, 63,7% do consumo é voltado para pet food (R$ 12,04 bi). É nesse nicho de mercado que a Safari está inserida, com a vantagem de ser uma empresa cujos produtos são bastante específicos e com pouca concorrência direta.

De acordo com Matos, o sistema de produção é bem simples, mas há cuidados específicos para manter o ambiente sempre limpo e sem exposição a dejetos. “A alimentação dos insetos é preparada com farelo de trigo, milho, cevada e vegetais como legumes e folhas, de onde eles também retiram a água que necessitam. Os excrementos são retirados semanalmente de um reservatório no fundo de cada baia, onde caem por gravidade, mantendo o ambiente sempre limpo. Os insetos criados em cativeiro ficam guardados em ambiente controlado, a fim de evitar contaminação ou contato com espécimes de fora. São todos bem limpinhos”, explica.

“Nosso principal desafio é desbravar caminhos ainda não percorridos. Para isso, a Safari investe em comunicação. É importante que os donos de animais exóticos conheçam os benefícios da alimentação dos pets com insetos vivos: além do estímulo ao instinto de caça, a nutrição balanceada”, completa Matos, avaliando que “o mercado de animais silvestres e exóticos cresce na esteira do mercado pet convencional”.

O aumento expressivo dos números impulsionou a procura por mão de obra qualificada. Enio Rodrigues, diretor da rede de escolas Unipet e fundador do portal empregos.pet, que está no ar há 15 anos, revela que com o aquecimento do mercado o aumento de profissionais à procura de boas colocações também aumentou proporcionalmente. “Devido à alta rotatividade de tosadores nos salões de banho e tosa, a Unipet recebe muitas ligações de pet shops buscando profissionais recém-formados. A rede forma mais de 200 tosadores por mês e ainda assim a procura supera a quantidade de profissionais disponíveis”, declara Enio.

Para facilitar o contato com os candidatos, a Unipet mantém o site empregos.pet. Um portal onde empregadores anunciam vagas e candidatos anunciam currículos. Este serviço já existe há 15 anos, mas a novidade é que em 2016 o site empregos.pet foi totalmente reformulado e ganhou ferramentas que facilitam o processo de recrutamento. “Existe por exemplo a opção de filtros por região e área de atuação. Um empregador pode consultar apenas tosadores da sua cidade. Pode também organizar seu processo de seleção criando uma lista de profissionais com o perfil desejado e com apenas um clique enviar mensagens aos candidatos escolhidos. Se não encontrar o profissional que procura, o empregador pode anunciar sua vaga. Apesar do foco principal do site ser a profissão de tosador, o empregos.pet tem espaço para qualquer profissão relacionada a pet shops e clínicas veterinárias, como médico-veterinário, atendentes, adestradores, entre outros”, explica o empresário.

O que tem aquecido o mercado pet em tempos de crise é a vantagem de que, para ingressar no segmento, não é preciso ter conhecimentos iniciais na área. Ao realizar um curso técnico no setor, você já estará apto a entrar no mercado de trabalho. Assim, o retorno será rápido e praticamente garantido.

As opções abrangem o banho e tosa, auxiliar veterinário, pet sitter, primeiros socorros e limpeza de tártaro, quanto os profissionais que têm preferência para a área mais administrativa. Nesse caso, os cursos são voltados para gestão de pet shop, formação de preço, técnico em vendas, entre outros.

Para quem está perdido em meio à crise, sem saber ao certo o que vale ou não fazer nesse momento tão difícil pelo qual o país está passando, outra oportunidade é investir em uma franquia do segmento. Assim, você vai unir o útil ao agradável atuando nos dois mercados que mais crescem no país.

Para se ter uma ideia, segundo dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising), o faturamento em 2015 alcançou a marca de R$ 139 bilhões, cerca de 8% maior do que no ano anterior. Já para 2016, a expectativa de crescimento está entre 7% e 9%.

Um cenário tão promissor aliado à demanda natural do mercado por profissionais qualificados na área não deixa a menor dúvida de que esse é um caminho com muitas oportunidades a serem exploradas ainda. Basta que você identifique qual se adapta melhor ao seu perfil e fazer sua escolha.
Para quem gosta de animais de estimação e pensa em mudar de carreira ou mesmo ganhar uma renda extra, trabalhar com o AgendaPet, marketplace de serviços para animais de estimação (agendapet.com.br), pode ser uma boa opção. O site está cadastrando banhistas, adestradores, pet sitters e dog walkers, além de ser uma alternativa também aos veterinários. Os ganhos podem chegar a R$ 5 mil por mês ou até mais, no caso dos veterinários.

Espécie de “Uber de serviços para pet”, no AgendaPet é possível agendar serviços para animais de estimação, todos executados em domicílio. Para se associar ao site, é necessário ter formação técnica ou curso na área, além de um período mínimo de experiência e ter os equipamentos ou materiais. Após o cadastro, é feita entrevista e checagem dos dados do profissional – redes sociais, relatórios de crédito, antecedentes criminais, entre outros. O processo de aprovação dura de um a sete dias.

Assim que seu perfil é ativado, o profissional já começa a receber demandas pelo celular e pode escolher as que deseja atender, além de delimitar o horário de trabalho e zona de atuação. “Esse procedimento de avaliação é de suma importância para garantir a qualidade dos nossos serviços.

Orientamos sobre cursos para obter a formação, caso o interessado não a tenha”, diz André Fossa, fundador da empresa. Entre outras vantagens, ele destaca que o AgendaPet se responsabiliza pela parte comercial do negócio, o agendamento e a cobrança, facilitando o trabalho do prestador.

Cecília Julio foi uma das prestadoras que decidiu retomar o antigo sonho de trabalhar com animais de estimação. Depois de sentir os efeitos da crise de perto – era bancária e foi demitida –, ela fez um curso de banho e tosa, passou a ser freelancer em pet shops e começou também com o AgendaPet. A profissional diz que a quantidade de clientes cresce a cada semana. “Já cheguei a ter quatro pedidos em um só dia”, conta ela, que completa: “Com o site, atinjo uma região que não seria possível se fizesse apenas panfletagem.”

Marcelo Fagundes, marido de Cecília, foi outro que deixou seu último emprego em uma academia e se cadastrou no AgendaPet, em que atua como adestrador e dog walker. Fagundes destaca a liberdade que os profissionais associados possuem, além da organização e idoneidade da empresa. “O atendimento em domicílio, no caso do adestramento, é o melhor tipo, pois é necessário conhecer o ambiente em que o animal vive, observar seu comportamento e conversar com o dono”, explica.

Entre outras vantagens para os profissionais, Fossa afirma que um banhista que atenda quatro clientes por dia, por exemplo, pode ganhar até cinco vezes mais do que se trabalhasse em uma pet shop. O AgendaPet também tem espaço para veterinários especialistas dermatologistas, oncologistas, ortopedistas, oftalmologistas, entre outros –, área que, segundo o fundador, possui muita demanda, mas pouca oferta.

Em junho de 2016, a startup dobrou seu volume de pedidos. “Mesmo com uma das maiores crises da nossa história, o setor pet deve crescer 7% em 2016. Para os profissionais, pode ser o momento de unir o útil ao agradável e mudar o rumo da sua carreira. O mercado está ávido por gente capacitada. Lançamos este novo modelo em Fevereiro/ 2016 e tem sido um sucesso, com um crescimento médio de 38% ao mês. Só nos últimos dois meses as vendas saltaram 72%. Temos cerca de 130 profissionais, que atendem toda Grande São Paulo.

Nosso processo de aprovação é bastante criterioso, sendo que todos têm formação e experiência profissional, passam por entrevista e têm seus antecedentes checados (criminais, Serasa/ SPC, processos judiciais, Reclame Aqui, Facebook). Para 2017 o plano é expandir até o meio do ano para outras 5 áreas metropolitanas e chegar a 500 profissionais. Vemos oportunidade em todos os segmentos, mas o “mais quente” é, sem dúvida, o de banho e tosa em domicílio. Acreditamos que o banho e tosa vai passar por uma revolução similar ao que o Uber imprimiu na indústria de transportes. Temos também bastante demanda para veterinários, em especial especialistas”, conclui o fundador da empresa. [/sociallocker]

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