O mercado de ração para cachorro não se limita apenas às prateleiras das pet shops, mas também está presente nas redes sociais
De acordo com um levantamento inédito da Zeeng, plataforma especializada na análise do posicionamento digital de empresas e marcas, o desempenho das principais companhias desse setor na internet foi compilado no Panorama PetVet.
Diante das rápidas transformações, é comum sentir que já estamos vivendo o futuro, o que nos motiva a nos prepararmos para ele. No cenário atual, marcado por avanços tecnológicos e mudanças nas expectativas dos clientes, é possível identificar tendências que podem impactar o mercado de pet food no futuro.
Compreender essas tendências e seus possíveis efeitos é crucial para que as empresas se adaptem e prosperem nesse ambiente. Neste conteúdo, vamos explorar o surgimento de práticas valorizadas no mercado de pet food, que têm o potencial de transformar a cadeia de suprimentos desse setor nos próximos anos.
À medida que a relação entre humanos e seus animais de estimação se torna mais intensa, a demanda por produtos personalizados cresce exponencialmente. Os consumidores passam a buscar soluções nutricionais que atendam às necessidades específicas das raças, idades, condições de saúde, entre outros aspectos de seus pets.
Essa tendência tem implicações significativas para a cadeia de suprimentos de pet food, pois exige mais flexibilidade na produção e capacidade de oferecer uma maior diversidade de produtos.
A revolução digital e a demanda dos consumidores por conveniência e transparência estão transformando o mundo dos negócios. Cada vez mais empresas adotam a venda direta por meio de plataformas on-line, o que tem levado à redução dos intermediários radicionais.
Esse modelo de negócios permite uma relação mais próxima e direta com os clientes, além de possibilitar uma resposta mais ágil às suas demandas e feedbacks. No entanto, essa abordagem requer uma reestruturação na forma como os produtos são armazenados e distribuídos.
A presença digital é cada vez mais importante para as empresas, principalmente considerando o crescimento das vendas on-line. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas totais no e-commerce no Brasil atingiram a marca de R$ 185,7 bilhões em 2023, revelando um crescimento de mais de 10% em relação a 2022. Foram cerca de 395,11 milhões de pedidos e ticket médio de R$ 470 por cliente em 2023, devendo chegar a R$ 273 milhões em 2027, representando um aumento de quase 50% nos próximos quatro anos.
As redes sociais também exercem grande influência no segmento pet food, atraindo muitos tutores interessados em compartilhar e acompanhar novidades do setor. Segundo o portal My Best, a Royal Canin lidera o ranking das melhores marcas de ração para cachorro nas redes sociais, seguida pela PremieRpet. Já as marcas Pedigree e Hill’s Pet Nutrition ficam atrás nesse quesito.
Considerando todas as marcas analisadas, o mercado pet food reúne mais de 10 milhões de usuários nas redes sociais. A Royal Canin é a marca com maior número de seguidores, totalizando 4,3 milhões. O Facebook é a plataforma mais utilizada por todas as empresas, sendo que a Royal Canin possui 4,1 milhões de curtidas em sua página.
No Instagram, a PremieRpet é a marca com maior presença, contando com 210 mil contas que a seguem. Já no YouTube, a Royal Canin lidera com 46 mil seguidores, superando as outras três marcas juntas.
A PremieRpet é a marca mais ativa nas redes sociais, com 24 publicações em dezembro de 2023, seguida pela Royal Canin e Pedigree. Em relação à Hill’s, a PremieRpet tem uma frequência de postagens quase quatro vezes maior.
Apesar de o YouTube não ser tão explorado pelas empresas do setor, os conteúdos em formato de vídeo foram os preferidos no período analisado. A Pedigree foi a marca que mais publicou vídeos, seguida pela PremieRpet, Hill’s e Royal Canin.
O setor Pet tem despertado o interesse das empresas, em 2023 atingiu cerca de 67 bilhões de reais, de acordo com o Instituto Pet Brasil (IPB). O e-commerce, que representa 6,7% do mercado, deve ter crescido segundo dados preliminares do IPB mais de 200%, devendo alcançar um faturamento de 4,5 bilhões de reais em 2023.