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Mercado Pet dribla crise e deve fechar 2022 batendo novo recorde de faturamento

Mercado Pet dribla crise e deve fechar 2022 batendo novo recorde de faturamento

Recessão mundial, guerra e a inflação rondando todas as nações não foram suficientes para balançar o setor Pet brasileiro. Levantamento atualizado do IPB (Instituto Pet Brasil) prevê que o faturamento anual será de R$ 59,9 bilhões, o que representa um novo recorde

O IPB mostra que o mercado de animais de estimação deve fechar 2022 com aumento de 14% e lucro aproximado de 60 bilhões. Com o fechamento dessa estimativa, os números se mostrarão superiores ao ano de 2021.

O faturamento consolidado de 2021 foi de R$ 51,7 bilhões, alta de 27% sobre 2020, que registrou faturamento de R$ 40,9 bilhões, segundo o IPB.

Nelo Marraccini, presidente do Conselho Consultivo do IPB, destaca que o crescimento acompanhou a tendência do setor. “Já havia uma expectativa pela aceleração ainda maior na segunda metade do ano, com a melhoria da inflação e do Produto Interno Bruto no País. Os números apresentados no terceiro trimestre de 2022 confirmaram essa expectativa”, declarou.

Nesta projeção atualizada (jan-set), o segmento de Pet Food, que é a venda de alimentos industrializados para animais de estimação, deverá fechar o ano com um faturamento de R$ 33,5 bilhões (56% do total). Se a previsão se confirmar, haverá aumento de 18% em comparação ao valor consolidado em 2021.

Em seguida, a venda de animais de estimação diretamente dos criadores tem a projeção de movimentar em 2022, R$ 6,3 bilhões (10,5% do faturamento total e alta de 11,3% em relação a 2021). Em terceiro lugar, está o segmento Pet Vet, que é a venda de medicamentos veterinários, com R$ 5,9 bilhões (9,9% do faturamento do mercado e a projeção de alta que passou de 11% no primeiro semestre de 2022 para 12,5%).

Os demais segmentos são serviços veterinários (R$ 5,5 bilhões, 15,6% de alta e uma fatia de 9,3% do mercado), serviços gerais (R$ 5,3 bilhões, 9,8% de aumento e um market share de 8,8% do mercado) e Pet Care, os produtos de higiene e bem-estar animal (R$ 3,3 bilhões de faturamento, um aumento de 19,3% em relação a 2021 e uma fatia de mercado de 5,5%).

Com uma representatividade de 48,7%, os pet shops pequenos e médios detêm praticamente a metade de todo o dinheiro movimentado pelo varejo Pet. Com alta de 17,3%, este canal de acesso dos consumidores projeta faturamento de R$ 29,1 bilhões no ano de 2022.

Com um aumento de 16,7% em relação a 2021, as clínicas e hospitais veterinários se mantiveram como segundo principal canal de acesso aos produtos e serviços. Com a projeção de faturar R$ 10,8 bilhões em 2022, eles representam 18,1% do faturamento total.

Com 6% da fatia do mercado, o e-commerce Pet tinha R$ 1,44 bilhão de faturamento em janeiro de 2020 e chegou aos R$ 3,59 bilhões no início de 2022, um aumento de 150%. O e-commerce especializado foi o que liderou as vendas no terceiro trimestre de 2022, com projeção de participação de 41% sobre o faturamento total até o final de 2022, devendo alcançar R$ 1,47 bilhão dos R$ 3,59 bilhões projetados para 2022.

Neste segmento, o e-commerce de mega stores deve superar o de pequenos e médios pet shops na segunda colocação, com um faturamento previsto de R$ 930,5 milhões, contra R$855 milhões. Clínicas e os hospitais veterinários, agrolojas, varejo alimentar (mercados e mercearias) e outros (como clubes de serviços, lojas de conveniência e farmácia) completam, nesta ordem, a lista.

A participação brasileira no mercado Pet internacional tem crescido consecutivamente nos últimos anos e, de acordo com a projeção, deve terminar 2022 superando a barreira dos R$495 milhões. Entre 2019 e 2021, durante o período da pandemia, o aumento foi de 40%, um salto de R$ 295,11 para R$ 412,46 milhões.

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