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Coaching x Banalização

Talvez nem tanto profissionais, visto que Coaching não é uma profissão regulamentada, por hora um ofício; e um dos mais eficientes que existem.

Quando iniciei meus trabalhos de coach por ter mais de 20 anos de Universidade de São Paulo, mestrado, doutorado e livre-docência, muitos na USP aconselhavam-me a trocar o nome de Coaching por qualquer outra coisa, já que as pessoas não sabiam o que era. Isso foi há mais de 10 anos e vejam como a situação transformou-se radicalmente, já que o nome e sistemática foram banalizados.

Há cursos para formação de coaches de apenas um dia. Quando encontrava na Internet cursos de dois a três meses de formação em Coaching já me espantava com a possibilidade de se promover tão profundos conhecimentos, que eu acreditava ser necessário, em apenas dois ou três meses.

Eis que existem alguns cursos que prometem formar um coach em um, dois, três dias ou uma semana. A meu singelo ver, é como formar um médico, um advogado ou um engenheiro em apenas seis meses: é impossível; pelo menos não com o conteúdo que os verdadeiros coaches sabem promover.

Em princípio, um coach experiente conhece diversas metodologias, transita entre várias, utiliza
uma mescla de técnicas muitas vezes criando seu próprio método; porém, apenas após ter profundo conhecimento de vários autores, cientistas, estudiosos do assunto.

Ser um coach experiente significa ter conhecimentos verticalizados, teóricos e práticos. Teoria consegue-se através de muita informação que pode ser adquirida ao longo de uma formação acadêmica ou mesmo fora da academia, desde que se busque obter este conteúdo de forma fundamental, o que pode ser obtido por meio de leituras, textos clássicos, cursos adequados.

Este artigo não é para enaltecer os meus conhecimentos, mas para mostrar um referencial de conteúdo expressivo, já que profissionais experientes só conseguem trazer bons resultados quando unem teoria à prática. Nos últimos 30 anos leio uma média de 30 livros por ano, com picos de 80 livros em um ano.

Lamentavelmente, muitos cursos de variados assuntos acreditam que os seus alunos, por terem aulas práticas, tornar-se-iam profissionais competentes, já que aprenderam ações práticas. Diante da prática sem conteúdo teórico expressivo não se obterá resultados, em especial em casos complicados, quando se exige uma tática. Essa última se consegue, ou seja, algumas decisões acertadas e eficientes quando se tem profundo conhecimento sobre o tema abordado. Sem se conhecer a essência do que se está fazendo na prática, não se conseguirá ter bons resultados diante de perigos, casos difíceis, situações adversas.

É por isso que profissionais formados nas escolas tradicionais têm uma tendência a ser melhores do que a média, pois tiveram profundo conhecimento vindo de professores com conteúdo fundamental, externado durante anos e de uma maneira bastante específica, detalhada e precisa para serem adequados à formação global destes alunos. Mais do que informações, técnicas, o bom coach tem formação intelectual.

 

Os melhores profissionais sabem muito bem mesclar sua teoria à prática.

A meu ver, e isto é apenas minha opinião de 30 anos de livre-docente da Universidade de São Paulo, um coach que não leu os 50 maiores livros da área de Coaching, Psicologia e Liderança, de forma aprofundada, muitas vezes tendo lido o mesmo livro várias vezes, não pode se chamar de coach com conteúdo mínimo necessário para exercer este ofício.

Muitos sem a teoria embasada com uma experiência mínima dificilmente conseguirão auxiliar o seu coachee/cliente em aperfeiçoar os seus pontos desejados. Outro quesito que se pode analisar na escolha de um bom coach é o resultado que este conseguiu na sua própria vida pessoal e profissional. Como um profissional sem grande sucesso poderá auxiliar alguém a obter o seu grau de sucesso? Ninguém consegue levar alguém a um local onde nunca esteve.

Infelizmente tenho a impressão de que 95% das formações em coaching pelo Brasil são muito deficientes. Um dia coaching será um curso de 3º grau e talvez eu não esteja mais aqui para apreciar esta nova era. Por ora, converse com um coach de verdade e sinta o poder que sua atitude terá em ajudá-lo. Existem coaches muitos eficazes e eficientes, porém eles não são facilmente encontrados no dia a dia da internet. Muitos têm referências maravilhosas e você deve conversar com quem tenha passado pelo processo com ele ou ela.

Lembrando que o coach tradicional é o coach executivo, de business ou de carreira; o restante são
variações que podem ser eficientes, porém nada tradicionais.

A escolha de um bom coach depende em 90% dos casos de boas referências de quem conseguiu aperfeiçoar o seu caminho de uma forma mais rápida, eficaz e eficiente.

 

A decisão é sua.

 

 

 

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