Com atuação voltada para a sustentabilidade desde a sua fundação, há 22 anos, a Premier Pet acaba de registrar uma importante conquista: a certificação LEED Gold para a fábrica de cookies, localizada em Dourado, interior do Estado de São Paulo. A planta já contava com a certificação LEED desde que foi inaugurada, em 2016, tornando-se um case no setor como a primeira do segmento a deter tal selo. Agora a empresa dá mais um passo com a certificação Gold, considerada a mais importante para edificações verdes no Brasil e utilizada em 143 países.
“Essa conquista reflete os valores praticados pela empresa desde sempre, do ponto de vista ambiental e também social, evidenciando a conscientização inclusive em relação à saúde e segurança dos trabalhadores, bem como satisfação e bem-estar dos consumidores”, aponta Cassio Macedo de Toledo, diretor industrial. “Somos guiados pelo consumo consciente em todos os níveis de nossa atividade”, completa.
Para alcançar a certificação LEED Gold, a fábrica de cookies passou por um rigoroso processo de avaliação que levou em conta sete quesitos: terreno sustentável, uso racional da água, energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade do ambiente interno, inovação de projeto e atendimento a prioridades regionais de fornecedores. “São pouquíssimos os empreendimentos com tal certificação no Brasil. Foi um grande desafio atender a todos os requisitos com alta pontuação e hoje podemos comemorar essa conquista”, revela Toledo.
O engenheiro destaca algumas das práticas industriais que fazem parte da cultura da empresa e que proporcionaram a certificação:
Reaproveitamento de água
A fábrica apresenta um excelente balanço hídrico. Há, por exemplo, duas lagoas para coleta pluvial, parte direcionada para uso nos sanitários e parte para irrigação, além de telhados com área de captura e restritores de vazão em toda a fábrica. “O processo industrial também não gera efluentes e a pouca água usada na limpeza das linhas é tratada em estação própria”, explica.
Eficiência energética
É alvo constante de esforços e monitorada diariamente. “A fábrica conta com energia térmica gerada em caldeiras alimentadas por biomassa de madeira, derivada de eucaliptos cultivados para este fim na própria fazenda, fechando assim o ciclo de carbono, minimizando sua emissão. A energia elétrica, por contrato com a fornecedora, também é proveniente de fontes 100% renováveis, de pequenas centrais hidrelétricas e eólicas”, diz. Além disso, segundo ele, os materiais utilizados são escolhidos cuidadosamente para promover ainda mais eficiência: vidros, iluminação LED, telhas translúcidas, entre outros. A troca das lâmpadas fluorescentes por LED, por exemplo, e a instalação de painéis solares geraram importante economia no consumo total.
Até mesmo o transporte privativo para funcionários conta com um bicicletário. As iniciativas juntas contribuem para reduzir o uso de carro e a emissão de CO² na região.
Mínimo impacto
Toledo explica que as construções na fábrica priorizam materiais e recursos de baixo impacto ambiental, bem como gestão de resíduos desde a obra, sem encaminhamento para aterros e, sim, para depósitos de reciclagem, com uma meta de 75%. A fábrica adota conteúdo reciclado, como concreto, aço e alumínio, e materiais adquiridos de fornecedores do entorno, favorecendo o desenvolvimento da economia regional e economizando transportes e emissões de CO².
Qualidade ambiental
Visando a qualidade ambiental interna, são priorizados materiais com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis (como tintas, adesivos, revestimentos e selantes da Eucatex), monitoramento de vazão de ar, ventilação e fumaça, conforto térmico com controle de iluminação por ambiente e posto de trabalho. “A iluminação natural é priorizada e muitas das áreas ocupadas têm linha de visão e acesso a paisagens”, revela.
Com essas práticas sustentáveis que fazem parte da cultura da empresa, o resultado não poderia ser diferente: mais um case de sucesso para a Premier Pet e para o segmento de pet food no Brasil.