Número de lugares públicos que aceitam os bichinhos de estimação cresce a cada dia e já existe até um guia desses estabelecimentos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Adaptar os estabelecimentos para receber pets é uma tendência já consolidada nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro e se espalha ainda com certa lentidão pelo resto do país. Quem não gosta de levar seu animal de estimação para passear e poder estar com ele em bares, restaurantes, museus, lojas e outros locais públicos?
Por esse motivo, os chamados locais “pets friendly”, ou seja, locais que aceitam animais de estimação, têm-se tornado comuns. “O movimento pet friendly veio para ficar. Ele já está estabelecido em cidades como Londres e Paris. Nós estamos atrasados, mas São Paulo e Rio estão adotando a tendência de maneira rápida”, destaca Cris Berger, jornalista, fotógrafa e autora do “Guia Pet Friendly” (www.guiapetfriendly.com. br), um guia multiplataforma, disponível para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, composto por três livros, um app, colunas em três blogs diferentes, site e redes sociais.
A Abinpet incentiva a posse responsável dos pets. Por isso, ressalta que, como em qualquer atividade fora de casa, é crucial que seu pet esteja com guia e coleira com medalha de identificação.
De acordo com Cris, os estabelecimentos buscam incrementar o serviço, oferecendo pote de água, petiscos, cardápio e até caminha no caso de hotéis. Para fazer o guia, Cris se inspirou no seu cocker spaniel Cozumel, que já estava velhinho na época e faleceu em 2014. “Um belo dia, olhei o Cozumel e pensei: Vou escrever um guia com dicas de lugares pet friendly. Afinal de contas, cachorros têm apenas um defeito: Vivem pouco. Então, que a gente aproveite o máximo de tempo possível com eles!”, relembra.
A jornalista e fotógrafa lançou o guia em fevereiro de 2015 com a chegada da Ella, sua cadela adotada e deficiente física. Também é autora de mais de 25 livros sobre turismo e lazer.
Apesar de a aceitação dos pets em lugares públicos ser cada vez mais comum, ainda há algumas barreiras a ultrapassar quando os assuntos são tamanho e raça, afirma Cris. “Existe um ‘pré-conceito’ errôneo de que pets pequenos são comportados. Eles apenas são ‘portáteis’”. Na avaliação da jornalista, a fase é de quebra de tabus e conquista de confiança. “Os tutores devem educar bem seus pets para que eles tenham um comportamento exemplar”.
Sobre a Abinpet
A Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação) representa a indústria pet, que congrega os segmentos pet food (alimento e ingredientes), pet vet (medicamentos veterinários) e pet care (equipamentos, acessórios e produtos para higiene e beleza).
A entidade fortalece o setor por meio de ações que contribuem para o desenvolvimento de seus associados e também para aumentar a percepção de que os benefícios da relação entre seres humanos e animais de estimação se estendem a toda a sociedade.