Apelidado de “o cão corado” por conta de sua pelagem de cor singular, o Pharaoh Hound foi criado para caçar lebres nas Ilhas de Malta – considerado o cão nacional da ilha, em 1979.
Seu nome, no idioma original é Kelb-tal-Fenek, que significa “cão de coelho”. Os seus ancestrais também caçavam gazelas ao lado dos faraós. Mesmo com toda a história, o processo de reconhecimento da raça, pela AKC, só ocorreu na década de 80.
O Pharaoh Hound existe há pelo menos cinco mil anos, se não mais. A menção mais antiga do cão do faraó está nos textos das pirâmides do Império Antigo, onde frequentemente é associado com o enterro do faraó. Cultuado no antigo Egito como o deus Anúbis, era uma divindade importante na tradição egípcia, tido como protetor dos mortos e de suas tumbas. Como muitas divindades egípcias, Anúbis assumiu diversos papéis em vários contextos. Nenhuma procissão pública no Egito era realizada sem uma representação de Anúbis marchando em seu início.
Imponente e elegante, o Pharaoh Hound é um cão que traz um legado histórico consigo. Com origens tão antigas quanto a própria domesticação dos cachorros, esse amigo de quatro patas é um companheiro energético, divertido, amigável, inteligente e treinável. Se dá bem com outros cães, mas também possui uma reputação de agressividade com cães do mesmo gênero ou menores do que ele. Pharaoh é caçador por natureza, então não deve dividir a casa com bichinhos menores. O temperamento dele é dócil com os tutores e muito sensível ao humor da família, podendo ser bastante tímido com estranhos. Uma característica marcante é que ele geralmente tem só uma cor, tanto nos pelos quanto nas áreas expostas, como o nariz.
Fonte: Petz