Os óleos essenciais em PETs podem complementar o tratamento de depressão e, até mesmo, ajudar a reduzir a sensibilidade a ruídos. Também podem ser administrados em itens de higiene para oferecer ainda mais bem-estar ao animal.
A aromaterapia – prática integrativa baseada no uso de óleos essenciais com o intuito de melhorar o bem-estar físico e psicológico -também é indicada para os PETs, é o que Débora Fazio Cigala, terapeuta holística e aromaterapeuta parceira da Phytoterápica, aborda no novo curso sobre o uso de óleos essenciais para animais domésticos.
Débora conta que a autora Nayana Morag, em seu livro “Óleos essenciais para animais”, recomenda, por exemplo, a bergamota para PETs com indícios de depressão, irritabilidade, hiperatividade e temperamento imprevisível. Já o Lemon-grass é indicado para fazer sprays contra pulgas e moscas, enquanto a Lavanda age na histeria nervosa e problemas na pele. Por último, a terapeuta conta também que o Olíbano é indicado para animais domésticos com comportamentos obsessivos (como o caminhar de forma medrosa e desconfiada), para medos específicos, como locais fechados e para aqueles com sensibilidade a ruídos, ansiedade e inquietude, como também fezes soltas.
“O uso de alguns óleos essenciais de forma diluída é recomendado em cães e animais de porte grande. Para gatos, recomenda-se o hidrolato, tanto para uso na pele quanto no pelo, por serem suaves e terem uma concentração muito baixa de alguns ativos de óleos essenciais”, revela a especialista. São úteis também para higienizar o pelo e auxiliar no tratamento de doenças da pele, como dermatites e coceiras em demais espécies.
Para garantir a segurança e os efeitos desejados, o óleo vegetal é imprescindível na diluição do óleo essencial, até mesmo para a inalação do animal. Para isso, produtos como jojoba, calêndula e gergelim podem ser a opção. Os óleos essenciais podem ser também administrados no shampoo, condicionador e outros itens de higiene pessoal do PET.