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O sofrimento dos pets na Copa e no fim de ano

O sofrimento dos pets na Copa e no fim de ano

Além das festividades costumeiras de fim de ano, como o Natal e Reveillon, neste ano tem a Copa do Mundo. O mundial de futebol teve seu início no dia 20 novembro e a primeira partida do time brasileiro aconteceu dia 24. Seguindo um padrão histórico de comemorações, o momento foi repleto de barulhos excessivos causados pela queima de fogos de artifício. Nesse contexto, os tutores de pets vivenciaram novamente – as consequências graves de um sério problema que aflige a maior parte da população animal: o pânico causado pelo estampido dos rojões. Como ajudar o seu cliente a cuidar do mascote para que não sofra tanto e não incentive um comportamento inapropriado?

A problemática é tão real que, nas redes sociais, o medo dos animais durante a queima de rojões aparece entre os termos mais mencionados no fim de ano e, também, durante as partidas da modalidade esportiva – principalmente em finais de campeonato e no período da competição internacional, que acontece a cada quatro anos. Importante destacar que não apenas os pets sofrem com a questão, como, também, as crianças, os bebês e pessoas dentro do espectro autista – entre outros.

No cão, o quadro fóbico equivale a uma crise de síndrome do pânico em humanos. Ou seja, ele se vê em uma situação de risco de morte eminente e sua segurança ameaçada. Com isso, ocorre um disparo muito intenso de adrenalina em seu corpo, pela sensação de estar em perigo.

Uma pesquisa inédita, realizada pela Petlove entre os meses de setembro e outubro, indica que quase 85% dos pets sofrem com o barulho intenso proveniente de rojões e, também, que esse medo desenfreado pode ter como resultado acidentes fatais.

Mais do que isso: cerca de 72% dos animais tentam, desesperadamente, se esconder em lugares seguros do barulho excessivo. Os dados são alarmantes e as principais reações apresentadas pelos pets estão relacionadas a tremores em decorrência do pânico (52,3% dos tutores alegam esse tipo de demonstração de medo paralisante).

Tentativas de fuga e busca por colo dos humanos também são destaques na pesquisa e aparecem, respectivamente, em 37,2% e 36,1% dos casos. Ainda, todas as respostas e dados coletados têm um denominador comum: a possibilidade de acidentes fatais como consequência, seja pelas tentativas de se esconder ou evitar ouvir os fogos ou pela intensa carga de estresse que pode sobrecarregar todo o organismo. Neste quadro, começam os comportamentos compensatórios – e até perigosos. “É comum ficar embaixo da cama ou outro lugar para se sentir seguro. Outros comportamentos típicos são o de automutilar-se, machucar alguma parte do corpo e destruir a casa para amenizar a intensa ansiedade.

A adrenalina o faz querer fugir e vem um perigo ainda maior: arranhar portas a ponto de perder as unhas com isso ou quebrar vidros e pular janelas, causando fugas e acidentes, inclusive até atais”, exemplifica Camili Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil. Assim como ocorre com os humanos, os cachorros também podem sofrer de fobias por vários motivos, inclusive do som de fogos de artifícios.

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