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Apesar da pandemia mercado pet cresce de acordo com as principais agências de pesquisa do setor

Apesar da pandemia mercado pet cresce, de acordo com as principais agências de pesquisa do setor

Uma marca deixada pela pandemia nos hábitos dos brasileiros acabou aumentando os negócios de um determinado setor da economia.

Entre 2019 e 2021, os pets ganharam quase 23 mil novas empresas – aumento de um terço no setor. O faturamento do mercado passou de R$ 51 bilhões em 2021, 25% a mais que em 2020.

Um levantamento exclusivo, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), aponta que, entre 2019 e 2021, o time de trabalhadores formais na área de atividades veterinárias cresceu 46,5% – de longe, o melhor desempenho do ranking de emprego do país, que mostra, em segundo lugar, atividades técnicas com crescimento de 27,6%.

Com apoio do levantamento dos números do mercado pet, elaborado pelas principais entidades pesquisadores do mercado a nossa edição de abril traz os dados mais recentes do setor e seus subgrupos. Confira!

ABINPET – Associação Brasileira de Produtos para Animais de Estimação

Farinhas de proteína animal, milho, arroz, trigo e soja têm aumento médio acumulado de mais de 100% entre 2020 e 2021. Proteínas de origem animal atingiram mais de 160% de aumento.

Apesar de não sofrer com desabastecimento, ou com falta de compradores desde o começo da pandemia, o setor pet atravessou 2021 ainda sob efeitos adversos. Dessa forma, o faturamento de R$ 35,8 bilhões – ou seja, 32,3% sobre 2021 – não significa crescimento real do setor.

De acordo com a ABINPET – Associação Brasileira de Produtos para Animais de Estimação, o setor, e notadamente, a produção de pet food, tem absorvido altas do preço das commodities no mercado internacional, afetado também pela cotação do dólar.

Entre 2020 e 2021, a soja, por exemplo, teve alta de 40%, milho 57% e o trigo processado 21% de alta. Já as proteínas de origem animal, também amplamente utilizadas na produção de pet food chegaram a registrar mais de 160% de aumento.

“A indústria atende um mercado resiliente. Dessa forma, as famílias que possuem pets em casa não deixam de comprar os produtos, mesmo quando são obrigadas a optar por um produto mais em conta”, comenta o presidente-executivo da ABINPET, José Edson Galvão de França – mas, para não penalizar demais o consumidor, o setor tem absorvido muito da alta dos custos. “Dessa forma, estamos em um cenário de estagnação. As empresas têm dificuldade em crescer, aumentar o parque industrial ou a geração de empregos pois há pouco espaço para investir”.

Números da indústria pet por segmento

O alimento completo industrializado (pet food) representa 78% da receita (R$ 28,1 bilhões); produtos veterinários (pet vet), 15% (R$ 5,3 bilhões) e produtos de higiene e bem-estar animal (pet care), 7% ou R$ 2,3 bilhões. Os dados não levam em conta as movimentações de serviços gerais, serviços veterinários e venda de animais.

O balanço completo do ano de 2021 calculado pela ABINPET confirma o crescimento do pet food na casa dos 33%, mas a defasagem em relação aos preços das matérias-primas é de cerca de 40%. Ou seja, para os produtores de alimento completo para animais de estimação, os gastos cresceram mais do que o faturamento. “Mesmo com o aumento de 15% na produção em 2021, chegando a 3,62 milhões de toneladas, os custos pressionam muito o
setor”, comenta Galvão de França.

Outros segmentos registraram crescimento de faturamento, isoladamente, de 14% (pet care) e 11% (pet vet)

Tributação ainda é gargalo.

Para a ABINPET, uma das alternativas do setor frente à alta do dólar e o custo das commodities seria a diminuição da carta tributária imposta ao setor. O total corresponde a 51,2% (para pet food, produto mais procurado, é 54,2% sob o valor total), fazendo com que o crescimento real do setor seja baixo ou mantenha a indústria estagnada.

Mercado internacional

Cresceu o volume de produtos enviados pela indústria pet brasileira para fora. De 2020 para 2021, a alta foi de 33%, impulsionada principalmente pelo pet food, 95% das exportações. Ao todo foram exportados US$ 412,5 milhões ante os US$ 310,5 milhões de 2020. O crescimento é relevante principalmente quando comparado com o valor registrado ainda em 2019, US$ 295 milhões. Pet care representa 3% das remessas, animais vivos 1,5% e pet vet 0,5%.

As importações brasileiras de pet food chegaram a US$ 14,8 milhões em 2021, alta de 58,7% em relação a 2020. Os principais fornecedores foram Áustria, Hungria e Tailândia. O produto é destinado à alimentação de cães e gatos, acondicionado para venda a retalho.

IPB – Instituto Pet Brasil

Segmento pet ultrapassou a marca dos R$ 51,7 bilhões pela primeira vez; pet shops pequenos e médios representam 48% de toda movimentação.

Puxado mais um ano pelo faturamento do pet food, o setor de produtos, serviços e comércio de animais de estimação registrou faturamento de R$ 51,7 bilhões em 2021. O levantamento do Instituto Pet Brasil aponta alta de 27% em relação à movimentação do ano anterior. Os números referem-se ao fechamento consolidado de 2021 até então, os dados divulgados foram projeções parciais do ano passado.

Pet food, isoladamente, representou R$ 28 bilhões, ou 55% do faturamento. Em seguida vem a venda de animais de estimação diretamente dos criadores, movimentando R$ 5,6 bilhões (11% do faturamento, alta de 14,9% em relação a 2020); produtos veterinários (R$ 5,3 bilhões, 10,2% do faturamento do mercado, alta de 11%); serviços gerais (R$ 4,8 bilhões, 9,2% do mercado e 15,6% de crescimento); serviços veterinários (R$ 4,7 bilhões, 9,3% do mercado e 14,3% de crescimento) e produtos de higiene e bem-estar animal, o pet care (R$ 2,8 bilhões, 5,4% do mercado e 19,5% de crescimento).

“Os números atualizados apontam que, mesmo com as dificuldades impostas pela crise que veio junto da pandemia, as famílias não deixam de cuidar de seu pet, mesmo que esse núcleo familiar seja composto apenas de uma pessoa que mora com um animal de estimação”, comenta o presidente do Conselho Consultivo do IPB, Nelo Marraccini. “Dessa forma, acreditamos que o consumidor deve continuar a oferecer, em 2022, esses produtos que são em grande parte produzidos pelo Brasil e para os pets brasileiros. A rede varejista é ampla, e é caracterizada pela alta capilaridade, e obteve caráter essencial para as famílias durante esse período tão delicado em que enfrentamos a covid-19”.

Canal de acesso – Pet shops pequenos e médios continuam a ser o principal canal de acesso aos produtos, representando praticamente metade de todas as vendas do setor (48%); seguidos por clínicas e hospitais veterinários (18%); agrolojas (9,8%); varejo alimentar (8,6%); pet shops de grande porte (8%); e-commerce (5,4%); e outros como clubes de serviço, lojas de conveniência, entre outros (2,1%).

Como destaque, o comércio eletrônico também continua a crescer, indicando uma mudança progressiva de hábitos das famílias que possuem pet em casa. Em 2021, esse canal de acesso representou 5,4% das aquisições de produtos, mas cresceu isoladamente 48% em relação a 2020.

CVA Solutions

Gastos com pets aumentam mais de 30% na pandemia, assim como adoções e aquisições

Que os cães e gatos são muito mais do que animais de estimação todos já sabem. Mas durante a pandemia, em 2020 e 2021, essa evidência foi bastante exposta, pois os gastos com cães e gatos aumentaram mais de 30%. As pessoas querem companhia e mais do que isso querem novos membros para a família. Os cães e gatos são considerados filhos, bebês ou membros da família para 76% dos tutores. Os bichinhos foram humanizados e dessa forma recebem o melhor alimento, plano de saúde, visitas a veterinários, medicamentos necessários, além de brinquedos, roupinhas e mimos em geral.

Essas e várias outras informações são reveladas pelo novo estudo Petcare da CVA Solutions, que ainda mostra as marcas de rações preferidas, as lojas de varejo mais procuradas, os gastos mensais com os pets, os planos de saúde, medicamentos mais usados.

A pesquisa foi finalizada em fevereiros de 2022, e ouviu 4.701 tutores de todo o País, sendo 2.793 tutores de cães e 1.908 de gatos. A pesquisa é bienal, sendo que última havia sido feita em 2020.

Preferências

As mega pet shops continuam sendo destaque nas compras dos tutores, pois oferecem grande variedade de marcas e de produtos. Mais de 20% dos tutores de cães e gatos afirmam optar por esse tipo de loja. Mas os petshops de bairro, pela proximidade dos lares, ainda são a preferência para mais de 30%. As compras em super e hipermercados vem caindo ano a ano, e são realidade para menos de 20% dos donos de animais de estimação.

As rações secas dominam as compras e alimentação dos cães e gatos, mas a tendência é de crescimento dos sachês, já que os tutores querem agradar o paladar dos seus pets: 33% dos cães e 56% dos gatos já recebem a ração em úmida em sachê, número que em 2014 era de 22% (cães) e 47% (gatos). A base da alimentação ainda é a ração seca comprada por 64% dos donos de cães e 62% dos donos de gato, números que já foram bem maiores.

Para Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions, empresa de pesquisa de mercado e consultoria, esse promissor mercado pet, atualmente constitui um ecossistema que alimenta um círculo virtuoso. “O ecossistema pet é liderado pelo varejo. Com a pandemia, a proximidade emocional e física com o animal de estimação aumentou muito, ele é um filho, um bebê e por isso merece tudo de melhor: ração mais saborosa, mimos, veterinário, cuidados preventivos, serviços, plano de saúde e para isso o tutor baixa aplicativos de lojas no smartfone, participa de programas de fidelidade e alimenta o crescimento desse ecossistema”.

Mercado

De acordo com o IBGE, no Brasil existem 54 milhões de cães e 24 milhões de gatos nos domicílios. Pesquisas do Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal) revelam que 63% dos lares de classes A, B e C têm cachorro e 54% têm gato, já se considerando que em alguns casos (17%) convivem as duas espécies. A presença de gatos nos lares vem aumentando mais do que a de cachorros, já que os bichanos se adaptam melhor a espaços pequenos e apartamentos.

Dados do Sindan indicam que o setor pet registrou, em 2021, um faturamento de R$ 50 bilhões, crescimento de 30% em dois anos de pandemia.

Gastos

Os gastos com os pets aumentaram bastante. Tanto pelo aumento dos custos e inflação, como também pelo aumento da incidência de uso de novos produtos e serviços.

De acordo com o novo estudo, os donos de cães dizem gastar um total médio mensal de R$ 522, bem mais do que em 2020 quando era de R$ 384. O gasto com ração consome R$ 152; para banho e tosa R$ 131; e para 13,8 % dos tutores uma média de R$ 108 com plano de saúde. Os donos de gatos gastam mensalmente R$ 426, sendo que esse valor era de R$ 297 em 2020. A compra de ração consome R$ 123; a areia sanitária R$ 92; e para 22,6% também plano de saúde, com média de R$ 102.

Os outros gastos mensais para a manutenção de cães e gatos incluem visitas ao veterinário, vermífugo, vacinas, antipulgas e exames.

Objetivo do estudo

O Estudo da CVA Solutions mostra o comportamento e hábitos dos donos de cães e gatos, a Força da Marca e Valor Percebido (custo-benefício) das marcas de rações, do varejo de produtos pet, de medicamentos e de planos de saúde veterinários.

No estudo foram citadas pelos donos de cães e gatos mais de 35 marcas de ração, 30 varejistas para venda de alimentos e produtos para os pets, 19 planos de saúde, além de dezenas de nomes de vermífugos, antipulgas e vacinas. Para 47,4% dos entrevistados, o principal influenciador para a escolha de alimentos e medicamentos é o
veterinário.

Nota muito boa entre 50 segmentos da economia

O setor petcare aparece novamente com uma nota muito boa, a mesma de 2020, de 8,22 (em uma escala de 1 a 10), na 21ª posição. O Valor Percebido para os segmentos pesquisados pela CVA se baseia na nota de custo-benefício percebido e tem como melhor segmento o de Micro-ondas (8,87) e os piores os de Planos de Saúde (6,93) e PVA – Satisfação de Funcionários de Empresas (6,28).

Rações

Valor Percebido – Ração para Cães

Ao avaliar o Valor Percebido da ração o dono do cão avalia atributos como o resultado nutricional da ração no cão, o prazer que o cão come a ração, opções de sabores e tamanhos da ração, a facilidade de comprar a ração, o preço e rendimento da ração, e a quantidade e umidade das fezes produzidas.

O melhor Valor Percebido (custo-benefício percebido pelos clientes) em ração para cães foi atribuído à Max, com nota 1,06, seguida por Equilíbrio e Special Dog.

Valor Percebido – Ração para Gatos

Ao avaliar o Valor Percebido da ração o dono do gato avalia os atributos já descritos e também se a ração previne problemas de saúde no trato urinário do gato. O Melhor Valor Percebido é da ProPlan (nota 1,06), seguido por Magnus Cat e Three Cats.

Força da Marca – Ração para Cães

A maior Força da Marca (a atração menos rejeição perante clientes e não clientes) continua sendo da Pedigree, com 17,5%, apesar de ter sofrido uma queda desde 2020 quando chegou a 22,4%. Outras marcas vêm ganhando espaço, como é o caso da Golden que agora apresenta 10,9% de Força da Marca. Royal Canin está na terceira posição. Marcas como Magnus, Special Dog e Gran Plus estão registrando bom crescimento.

Força da Marca – Ração para Gatos

A maior Força da Marca continua sendo da Whiskas, com 27,8%. A Golden vem crescendo e se mantém na segunda posição com 11,1%. A Royal Canin ocupa o terceiro lugar.

Rações

Valor Percebido, Força da Marca e Index de Preços

O pet shop de bairro continua sendo o principal canal de vendas de ração para cães e gatos. Mais de 37% dos donos de pets fazem a maior parte das compras nesses locais, principalmente pela proximidade. No entanto, a preferência pelos Mega Petshops continua crescendo, muito em função da variedade de produtos marcas e bons preços. Entre os donos de cães 20,7% preferem os Mega Petshops, sendo que em 2020 eram 18,4%. Para os donos de gatos houve uma queda de compras nas Mega Petshops: de 23,1% para 21,6%. Super e Hipermercados que já lideraram, perderam participação e agora são citados por cerca de 20% dos tutores.

As compras on-line também cresceram muito, em função da pandemia e da praticidade, tanto nos sites das próprias lojas, quanto em varejos que atuam exclusivamente para entregas, como é o caso da Pet Love.

A loja com maior Valor Percebido (custo-benefício percebido pelos clientes) é a Pet Mais, com nota 1,07, seguida por Geração Pet e Bom Preço.

Em Força da Marca (a atração menos rejeição perante clientes e não clientes) a loja Petz mantém a liderança, com 10,7%, seguida pela Cobasi (9,4%) e Pet Love.

De acordo com o Index de Preços, os tutores avaliam que os melhores preços de ração são encontrados no Pet Mais, Assaí e Atacadão. Varejos como Cobasi, Petz e Petland foram consideradas mais caros. A nota média de preços é de 7,83.

Em geral os consumidores estão satisfeitos com os varejos pet, com algumas reclamações em relação a estacionamento cheio, falta de produto ou fila no caixa. Tanto que o número de pessoas que afirma não ter tido nenhum problema na loja, nos últimos 12 meses, aumentou de 45,2% para 53,5%.

Os aplicativos das lojas e programas de fidelidade também estão mais fortes. Quase 30% utilizam algum aplicativo no smartfone, sendo que 51,9% desses acessam os aplicativos dos varejos pet que mais usam. Em 2018 apenas 11% dos consumidores usavam aplicativos.

Os programas de fidelidade das lojas cresceram também. Entre os donos de cão são 24,4% que participam. Já para os de gatos são 29,5%.

Planos de Saúde

Apesar de ainda tímido, o setor de planos de saúde para pets está crescendo. 17,4% dos donos já contemplam seus cães e gatos com um plano, número que era de 8,7% em 2018. O plano Amigoo Pet, jovem nesse mercado, já conquistou a primeira colocação, sendo citado por 26,5% dos tutores.

Mas o mercado é promissor. Muitos tutores desconhecem ou não receberam uma proposta. Para Sandro Cimatti, esse mercado deve crescer muito mais, já que 39,8% dos entrevistados afirmaram que se o plano de saúde custasse R$80 por mês, eles contratariam. E ainda muitos consumidores afirmaram desconhecer a existência de planos de saúde para os pets (24,8%) e outros (11,3%) disseram que nunca receberam uma proposta de compra.

Os planos de saúde mais citados pelos consumidores são Amigoo Pet, Dog Life, Doutor Pet e Health For Pet.

A melhor recomendação líquida (NPS) é do Amigoo Pet: 78,1% recomendariam o plano para um parente ou amigo. No Faro, Vital Pet, Health For Pet e Pet Vida também apresentam bom NPS.

Farmácias de manipulação

Continua crescendo a tendência de uso de farmácia de manipulação para animais de estimação. Dos tutores de cães e gatos, 19% utilizam, sendo que em 2020 a porcentagem era de 17%. As farmácias preferidas são a Drogavet, Amor ao Bicho e Botica Pet.

Veterinário e Medicamentos

Com a humanização dos pets, a frequência de ida anual ao veterinário cresceu. São 2,42 vezes ao ano para os cães e 2,29 para os gatos.

Vermífugos, antipulgas e vacinas são os medicamentos mais indicados pelos veterinários, comprados e usados com frequência em cães e gatos.

Vermífugos são administrados por 83,8% dos proprietários de pets, sendo que 38,3% duas vezes ao ano.

As marcas Vermivet (Biovet), Advocate (Bayer) e Drontal (Bayer) são as mais utilizadas.

Os antipulgas são utilizados por 83,5% dos pets, sendo que houve um registro de aumento na procura por comprimidos, sendo usados por 40,1%. Em 2020 comprimidos eram usados por 34,8% dos tutores. As marcas de antipulgas mais utilizadas são Bravecto (MSD), Frontline (Merial) e Advantage (Bayer).

As vacinas para os pets já são usadas por 91,8%, sendo que para 54,6%, uma vez ao ano e para 23,8%, duas vezes ao ano.

A escolha das marcas de medicamentos e vacinas é feita com base em indicação dos veterinários (47,4%) e promotores / atendentes (12,9%).

Perfil dos Pets

De acordo com a pesquisa, os cães parecem estar diminuindo de tamanho e os gatos aumentando. O peso médio dos cães é atualmente 13,27 kg, sendo que em 2020 era 13,47 kg. Já o peso médio dos gatos que era de 3,87kg subiu agora para 3,95 kg.

No caso dos cães, o “vira-lata”, animal sem raça definida, é maioria (24,6%) e a raça Shihtzu é a segunda mais predominante (9,4%), seguida da Pincher (7,6%) e Poodle (6,6%).

Ainda de acordo com o estudo, 82,4% dos cães vivem em casas e os demais em apartamentos. A tendência de adoção em abrigos ou Ongs também chegou aos cães e vem aumentando. Agora 11,5% dos tutores afirmam ter adotado, sendo que em 2020 esse número era de 9,8%. Mas os presentes continuam liderando: 41,2% ganharam o animal.

Mais de 45% dos cães passam a maior parte do tempo dentro de casa, o que reafirma o sentimento de que o animal é tido como um filho ou bebê.

No caso dos gatos , a pesquisa mostra que o número de gatos de raça es como a compra do animal. Os sem rala definida caíram um pouco, agora são 49,5% (em 2020 eram 56%), os primeiros colocados.

O siamês está em segundo lugar (28,1%), o Persa em terceiro (9,7%) e o Ang (5,2%). O Maine Coon – um gato gigante, originário da América do Norte – , já representa 2% nos lares.

Entre os entrevistados, 27,9% encontraram o gato abandonado, 25,1% ganharam de presente, 16,6% adotaram em Ongs ou abrigos e 14,2% adquiriram em lojas ou petshops.

Mais de 80% dos gatos vivem em casas e os demais em apartamentos, sendo que 69,4% deles passam a maior parte do tempo dentro de casa, como um membro da família.

Sentimentos pelo Pet

Para 36,3% dos tutores de cães o pet é um filho, para 26,2% um membro da família e para 13,7% um bebê. No caso dos gatos, para 37,3% é considerado um filho, para 19,6% como um membro da família e para 20% como meu bebê.

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